terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo!!!


Todo mundo sempre costuma repetir:"Ano-novo, vida nova".Mas até que ponto sabemos realmente medir o peso desta afirmação e a colocamos em prática?Se no ano que passou,você não conseguiu atingir suas metas,concretizar sonhos, acumulou mágoase não superou desafios inesperados,agora é a hora de abrir as janelas da mente e do coração para o futuro.É importante captar mensagens externas e não esquecer de olhar para dentro de si porque o caminho para uma vida nova passa, impreterivelmente, por nosso universo interior.A mutação de seu momento atual, enfim, depende exclusivamente de você. Depende do seu trabalho mental, em acreditar e realizar. Nada, nem ninguém poderá fazer isso por você.A ajuda pode, sim, vir de fora, mas o impulso deve partir de você. Independentemente de sua situação atual.Em primeiro lugar, questione com honestidade:"Eu realmente quero mudar minha vida?"Se a sua resposta for afirmativa, então é hora de mexer-se porque o ano-novo está aí.Para que isto dê realmente certo, é necessário, antes de tudo, se permitir mudar.O próximo passo é derrubar aquelas barreiras internas tão prejudiciais, como o preconceito consigo próprio, o medo, a inveja e o rancor.E, não esqueça, o mundo ao seu redor apenas reflete o que você é.Feliz Ano Novo!!!

Relatório de Atividades Exercidas no Dom Bosco - Relatório II





Professor: Francisco Josenildo de Lima Barreto
Relatório Individual de Atividades Exercidas no mês de Dezembro/2009.


Introdução:

Temos, atualmente, falado muito na ação direta dos Direitos Humanos. O objetivo principal deste trabalho é melhorar a condição humana e quebrar paradigmas, reverter o processo de violência vivenciado pela nova geração. É por isso que cada estado brasileiro, de acordo com a sua realidade, em formando Conselhos de Defesa, organizados nas comunidades, com o dever de lutar por leis mais humanistas e, além disso, fiscalizar as existentes em parceria com seus respectivos governos.
Nunca foi criado, em tão pouco tempo, tantos programas sociais advindos das três esferas do poder, principalmente, destinados aos jovens. Em alguns destes programas existe o fornecimento de bolsas como um incentivo à sua manutenção em sala de aula e, consequentemente, no programa social. Por que, com tantos programas sociais e organização das comunidades, o índice de violência não vem diminuindo? Por que o aumento da violência tem sido cada vez maior entre jovens com menos de dezoito anos? Para responder as essas perguntas é necessário compreender primeiramente como anda o nosso sistema educacional. Não é novidade que a redução de criminalidade insere-se no processo educacional, não somente na escola, mas em todo o conjunto de fatores educacionais: do convívio familiar ás suas inter-relações. Os sistemas educacionais de hoje precisam passar por uma reformulação de conceitos e implantar uma didática mais motivadora que discuta de forma mais aprofundada a complexidade humana.
Nosso sistema educacional há algum tempo vem passando por momentos difíceis, a educação cheia de norma e com as suas imposições padronizadas, vem sendo rediscutida. Se compararmos a educação de hoje com a ontem, podemos ver que houve poucos avanços, principalmente nas formas de punir. Nos moldes mais antigos a punição ou o castigo se dava com objetos que causavam dor física. Depois utilizaram outras formas de punição: a suspensão, expulsão, entre outros. Isto acontecia e acontece até hoje, porque o jovem, ao chegar à escola, já possui uma bagagem anterior e precisa se adequar ás normas impostas. Bastava alguém agir diferente do comportamento padrão para ser estabelecida uma punição, que não podia ser questionada e não interessava para a escola se o aluno tinha algum problema em casa ou em qualquer lugar, também não interessava saber se o mesmo tinha dificuldades de aprendizado.
Destaco agora, nesta minha finalização que, os modelos didáticos estabelecidos são poucos atrativos, pois não inserem o aluno no contexto real e não forma uma consciência critica da realidade, desta forma o processo educacional vem se tornando cada vez mais distante da realidade humana, porque nele o homem e a mulher não se identificam como atores dentro de sua complexidade. É como se o estudo fosse uma coisa e a sua realidade outra, ou seja, este tipo de educação, onde não existe uma integração ou uma socialização com a vida, vira uma tortura, uma obrigação.
Então, respondendo as perguntas anteriores: para o jovem não entrar no mundo da criminalidade é necessário mudar alguns processos sociais, entre eles o educacional, não podemos negar que a miséria em alguns casos contribui, mas se fosse o fator principal seria facilmente resolvido nos programas sociais que oferecem bolsas de ajuda de custo. Assim mesmo ainda existe a evasão.
Desta forma, posso concluir que o jovem não quer esmolas, quer se identificar com aquilo que está sendo proposto, infelizmente o mundo do crime propõe muito mais vantagens á sua permanência do que os processos educacionais existentes.

Desenvolvimento:

“Estou Convencido da urgência da democratização da escola pública, da formação permanente dos seus educadores e educadoras entre quem incluo vigias, merendeiras, zeladores. Formação permanente, cientifica a que não falte, sobretudo o gosto das práticas democráticas, entre as quais a de que resulte a inerência crescente dos educandos e de suas famílias nos destinos da escola.”

Esclarece Paulo Freire, no livro A Pedagogia do Oprimido, que a formação permanente de um profissional, torna-se necessário quando se trabalha na educação. Esta preocupação nada mais é, do que a nossa realidade. Gostaria de iniciar este contexto com duas perguntas básicas: Que tipo de escola existe hoje? Será que a sua forma didática atrai alunos? No livro “Faces da Violência” de Patrícia Carla Melo de Medeiros, (ao tomei como embasamento para relatar o tema em sala de aula com mais precisão e segurança). As perguntas foram feitas em uma de suas palestras e segundo seu relato, recebeu respostas evasivas, e de modo geral, a grande maioria não estava satisfeita com o que via, mas não conseguia enxergar meios plausíveis de melhorar o processo, alguns questionaram a humanização da escola com matérias que pudessem trabalhar nos jovens o caráter humano. Muitos se achavam bastante sobrecarregados em relação à própria disciplina ministrada, não podendo, nem ás vezes, concluir conteúdos considerados importantes ao final do ano letivo, devido a motivos diversos.
Analisando o que foi exposto pelos colegas, dá para concordar com muita coisa, contudo a situação que parece ser tão simples, inclusive com as respostas que já foram dadas, toma outra dimensão, que me faz perguntar: qual é o papel do educador de hoje? Se sua resposta for: ministrar o conteúdo de uma disciplina, podemos dizer que estamos muito longe do processo educativo ideal.
A educação de hoje está tão capitalista quanto a sociedade, os valores humanos não tem mais importância. É claro que o sistema de mudança (educacional e social) de um pais reflete no seu processo socioeconômico como um todo e o nosso, baseia-se no capitalismo, nele as próprias, em seu processo de execução, contrariam em parte o que dizem sobre valores éticos e morais. Aqui no CEDB, não fugimos desta realidade, inicia com os nossos educadores finalizando em nossos alunos.
Estamos embutidos de valores e virtudes agregados ao capitalismo. Não é fácil trabalhar com esses meninos e meninas todos os dias, onde predomina a realidade capitalista, ou moralista. Os falsos moralistas nos rodeiam e nos deixam a calhar, não entendemos e quando menos esperamos estamos imbuídos de atos maléficos, traduzidos em pequenos gestos e oposições a forma de educar. Tive a honra e o prazer de estar mais estes dias aqui no CEDB, mas confesso que não foi fácil. Como já havia me comprometido com a temática, estudei-a um pouco mais, e trouxe para os meus alunos de uma forma mais espontânea e simplória a contextualização da violência para o convívio deles, levando para fazer pesquisas em laboratório através da internet, através de redação, rodas de diálogos, mas também, não pude fugir das temáticas das duas disciplinas mais inerentes e solicitas: a Língua Portuguesa, neste mês trabalhamos com a construção de textos, redação, ortografia, vícios de linguagem, gramáticas em todo um contexto. E, como não poderia faltar Matemática. Com temas específicos, solicitados por eles, como fração exponencial, equações do primeiro e segundo grau, as quatro operações, raiz quadrada, e ainda um pouco de geometria.
Estive mais próximo deles e pude conhecê-los um pouco melhor. Conhecer suas dificuldades, onde são melhores, o que desejam, o que os fazem, sair e ficar em sala de aula. No entanto, ainda foi pouco tempo, para poder aprofundar este conhecimento. Mas meus conceitos para com os meninos e meninas foram o dos melhores, pois eles mal freqüentavam as aulas, isso não aumentou, ou nem diminuiu, mas sempre estavam lá. A forma inovadora, disciplinada de se fazer as atividades eram instigantes, e não os deixava sumir, gazear as minhas aulas. Entretanto, devido aos ensaios, reuniões, jogos, tive ainda uma porcentagem de evasão de sala consideravelmente grande. Requer então, planejamento e apoio pedagógico para que tudo der certo, e tenhamos um controle maior das atividades que venham a ser desenvolvidas no Oratório. Bom, em minha conclusão estarei relatando mais um pouco sobre a violência, para fechar com “chave de ouro” este último relatório de 2009.

Conclusão:

“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à alimentação, à educação, ao lazer; à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, além de colocá-la a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. (Constituição Federal, Art. 222, § 4º).

A Constituição ressalva as orientações que devem ter com as crianças e adolescentes. Este mesmo parágrafo contribui para a formação dos nossos meninos. Que necessitam muito, dessas orientações. Parte dela foi orientada pela Campanha de Combate á Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes – Calar-se é Permitir, Denunciar é Proteger! – promovida por algumas instituições públicas este ano, onde na pesquisa que fizemos foram relatados.
Quando voltamos a falar sobre a Educação Capitalista, nos remetemos as formas didáticas de execução das atividades. Enquanto isso o modelo da educação que vem sendo utilizado vai se voltar contra uma grande maioria que não vai conseguir se adequar às normas e padrões sutis, escondidos por trás do processo de construção do aprendizado. A começar pelas normas de comportamento adequado exigido pela sociedade. Para as pessoas não enquadradas neste padrão, a escola torna-se um grande sofrimento, porque as exclui do processo de construção social e se torna o grande vilão da exclusão social. É tão séria essa situação que podemos ver claramente, até mesmo nos próprios professores, de forma consciente ou inconsciente, quando demonstram preferência por um aluno mais inteligentes da classe ou o mais bonito. O que dizer daquele quieto, sentado no fundo, já taxado de menos inteligente ou daquele o qual os alunos denominam de “bujão” por ser gordinho ou aquele de corzinha escura, e se tiver trejeitos homossexuais então pior ainda para ele.
Valores como solidariedade, humildade, companheirismo, tolerância e respeito, as diferenças que cada um possui são totalmente descartados. Não adianta formamos pessoas para ter uma boa profissão e um bom poder aquisitivo se o seu caráter o compromete. Não podemos dizer que o professor é o único que precisa refletir este quadro, mas sim todo o corpo escolar, incluindo os pais dos alunos, que também precisam sentir o acolhimento dentro da escola.
Posso comentar, sem medo, que os próprios educadores, em sua maioria, não devem esquecer que existe um compromisso social com a vida e as mudanças que poderão ocorrer na sociedade, diante do compromisso de cada um de nós de mudarmos a realidade. Para isso é preciso reavaliar nossos valores e tentar abrir discussões de convivência com o que chamamos de diferentes do padrão. Se isto não acontecer dentro em pouco a escola será um ambiente extremamente pobre e quase sem nada a acrescentar na vida das pessoas “diferentes” e, de forma, a resposta dada por estes excluídos será a revolta, conseqüentemente a transformação deste sentimento em atos de violência, como é o caso de vários suicídios de homossexuais que não conseguiram lutar contra o preconceito social.
Nos dias de hoje a escola ainda é a instituição responsável pela integração e socialização dos seus membros, todavia ainda não temos, dentro de um contexto social, uma escola critica e preparada para trabalhar com a diversidade humana. A escola vista é aquela que enfatiza mais ainda os erros e preconceitos existentes na sociedade, seja na distinção de raças, orientação sexual, religião e outros.
Quando a criança ou o adolescente se vê diferente do que é pregado como valor moral cai numa crise existencial, deixando marcas profundas. Não foi criada nenhuma pratica didática escolar para o convívio com as diferenças. O resultado disso é a marginalidade social, quando o individuo, ainda criança, não consegue entender muito bem o processo de discriminação, contudo, ao chegar à adolescência, as conseqüências de ser diferente tornam-se mais visíveis e o jovem tenta negar o seu eu para poder se adequar ao padrão imposto. Como não consegue, surge o processo de revolta pessoal e agressividade. Podemos citar como exemplo os “Gays”, homossexuais.
A escola é uma agencia socializadora que afirma ser democrática. Se o processo de socialização e integração do individuo não é possível, a sociedade preserva a escola e pune o individuo inapto. Então vem a pergunta: Como é que um pais que prega veementemente o direito da pessoa humana, como é o Brasil, não possui uma política diferente de educação humanizada nas escolas?
Os governos aprovam algumas leis que discriminam o preconceito. Lei nenhuma vai adiantar se a sociedade não for educada para isso.
O processo de socialização deve ser questionado e aplicado dentro do plano didático do CEDB, logicamente ainda perguntamos, e os pais desses jovens nisso tudo? A resposta está na escola que precisa realizar este mesmo processo com os pais, pois eles possuem também a dificuldade de socialização com o diferente. Além disso, a escola tornou-se, para muitos destes pais, uma maneira de se livrar dos filhos por um período pelo menos. Principalmente se este filho der bastante trabalho para eles. Não fugimos desta problemática, estamos relativamente direcionados aos processos de socialização de todos eles. Mas para que esse trabalho seja dado continuidade, neste momento, não mais do que antes, precisará da colaboração ativa dos pais e/ou responsáveis pelos oratorianos. Demagogiar que tudo vai dar certo estarei sendo impreciso, mas se houver esforço e colaboração de todos, no mínimo dará certo todo o planejamento e execução da maioria das atividades, falta ás vezes, até por parte dos educadores socializar-se, comunicar-se e fazer do novo a inspiração para um aprendizado, e não recuar e deixar sobressair a imprudência e incompreensão de novos horizontes.
Concluo na expectativa de dar continuidade ao trabalho, tão bem elogiado e sucinto. Espero poder contar com a ajuda de todos os que fazem parte dessa família para poder continuar e mostrar que somos todos capazes de conviver com o novo e inovar com o velho. Que Deus nos abençoe nos dê um excelente Natal e um 2010 cheio de muita luz, alegrias, boas realizações e infinitas felicidades.


Por:
FRANCICO JOSENILDO DE LIMA BARRETO, Estudante do Curso Superior de Pedagogia pela Faculdade de Natal (FAL) Unidade Zona Norte; Jovem Especialista em Educação entre Pares (Jovem Educando Jovem), voltado para a Prevenção á Sexualidade Humana e ao Uso Indevido e Abusivo de Drogas.



Referências Bibliográficas:

- MEDEIROS, Patrícia Carla Melo de. Faces da Violência. Biblioteca Pública Câmara Cascudo. 2008. Natal/RN;
- ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº. 8.069 de 13/07/1990);
- FREIRE, Paulo. A Pedagogia do Oprimido.
- www.mundojovem.org.br
- www.mec.gov.br
- www.josenildobarreto.blogspot.com
- www.adolescencia.gov.br

Relatório de Atividades Exercidas no Dom Bosco - Relatório I


Professor: Francisco Josenildo de Lima Barreto
Relatório Individual de Atividades Exercidas

Introdução:

A falta de cuidados com a Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva e a não prevenção ao Uso Indevido de Drogas, vem tornando-se um grande problema de Saúde Pública em praticamente todas as partes mundo. No Brasil, especialmente no Rio Grande do Norte não é diferente. Suas conseqüências e prejuízos não se restringem apenas as infecções das DST/AIDS e a Gravidez na Adolescência, mas também a Prostituição e ao Uso Indevido de Drogas, o que vem atingindo famílias, vizinhos, locais de trabalho e comunidades.
Sabemos que atualmente a tarefa de prevenir não terá sucesso se não for compartilhada, sendo necessário o envolvimento de todos os segmentos da sociedade nas diversas formas de atuação, para que bons resultados sejam alcançados.
Os/as jovens constituem a população mais susceptível ao consumo de drogas e a sexualidade sem prevenção. Assim, entendo que uma das formas mais efetivas de prevenir o Uso Indevido e Abusivo de Drogas, a contaminação do HIV, e as DST’S, Gravidez Não Planejada, etc. É o fortalecimento da interação positiva entre jovens, adultos, escolas e comunidades. E que a construção deste conceito, com certeza, trará excelentes resultados na tarefa de prevenir as conseqüências sobre Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva e do Uso de Drogas, que tantas mazelas produzem na sociedade.
Neste contexto, constitui uma proposta de Ações Educativas e Preventivas, visando o fortalecimento da Auto-Estima e Multi-Cuidado, sobretudo o exercício dos vínculos afetivos e atitudes positivas de uma Vida Saudável, garantindo os direitos da Cidadania, subjetivando o processo de participação do/a adolescente ou jovem no meio social com aulas dinamizadas e interativas, numa metodologia diferente voltada para a prevenção.
Onde podemos definir prevenção como sendo toda ação planejada que vise diminuir ou eliminar fatores de risco para a saúde das pessoas e/ou que objetive aumentar os fatores de proteção na vida das pessoas.
Este é um conceito que já vem sendo utilizado e se baseia em duas idéias: eliminar fatores de risco e aumentar os fatores de proteção.
Vamos inverter esta seqüência e pensar primeiro em fatores de proteção e depois em fatores de risco. Vamos pensar primeiro nas potencialidades e depois nos riscos, pois até hoje muitas das ações de prevenção se baseiam unicamente nos riscos, no perigo, acionando o medo como fator pedagógico. Antes uma outra pergunta: prevenção em relação a quê? A resposta: a toda e qualquer situação que coloque a vida dos/as adolescentes e jovens em risco. Estou falando das violências em suas diferentes e múltiplas formas de acontecer em nossas vidas. Desde a violência emocional, social chegando até as violências físicas.
Por isso pensei em trabalhar dois temas transversais onde envolvessem essas problemáticas: Auto-Estima e Participação e Controle Social.

Desenvolvimento:

Diante deste quadro, podemos voltar a pensar nos fatores de proteção como situações que fortalecem e dão poder a adolescentes e jovens para viverem e conviverem com situações de risco.
Um fator de proteção importante a ser ressaltado é o processo pelo qual passamos todos nós em qualquer época de nossas vidas, mas que no período da adolescência e juventude é de grande valor. Estamos falando do projeto de vida que poderia ser compreendido como um processo contínuo na vida humana onde as pessoas desejam, a partir de sua realidade, seus valores, necessidades, organizando etapas para alcançar estes projetos, estas conquistas.
Também na vida dos/as adolescentes e jovens estes projetos de vida devem ser vistos não apenas para objetivos apenas no futuro, mas possibilidade em alcançar algumas metas agora e para isto tendo que se preparar e organizar-se, tendo muitas vezes de abrir mão de algumas coisas atuais para poder alcançar o que espera.
Um dos fatores que dificultam a realização destes projetos de vida são as condições reais de vida que para muitos/as adolescentes hoje são de extrema necessidade, dificultando alcançar seus projetos.
Vamos pensar, de forma geral, em que situações os fatores de proteção poderiam fortalecer os/as adolescentes e jovens? E aqui podemos localizar situações micro e macros, isto é, restritas à realidade da pessoa e outras mais amplas, porém que interferem na vida de todos e todas.
Por situações macro, podemos pensar como exemplos:
A situação econômica do mundo, de nosso país, de nosso município e de nossa família;
A existência de políticas públicas para adolescentes e jovens;
Governos que de fato façam da adolescência e da juventude suas prioridades de ação e investimento;
Escolas acessíveis e de boa qualidade;
Serviços de saúde acessíveis e de boa qualidade;
Opções de lazer (...).
Como situações micro, podemos pensar como exemplos:
Viver em um ambiente familiar no qual se receba apoio, respeito e proteção;
Ter amigos/as;
Participar em diferentes grupos desenvolvendo diferentes habilidades (grêmio, dança, teatro, música, leitura, esporte, ONGs, projetos sociais etc.)
Cuidar de sua saúde;
Apaixonar-se por alguém ou por algo (uma idéia, um projeto);
Pensar em sua vida de forma positiva, planejando o que vai fazer o que deseja fazer nos próximos anos ou quem sabe na vida adulta;
Procurar viver a alegria através de diferentes formas que não envolvam nenhum tipo de risco;
Gostar de ser quem é, (é claro que isto vai depender muito de fatores mais amplos, como os citados acima);
Desenvolver o prazer de aprender sobre o mundo e as coisas que o constituem;
Conhecer seus direitos como cidadã ou cidadão e reivindicá-los;
Assumir seus compromissos e responsabilidades consigo mesmo e com o outro;
Viver e desenvolver situações de solidariedade;
Participar socialmente da comunidade onde vive, por meio de diferentes formas de engajamento social;
Desenvolver algumas ações de voluntariado em sua vida;
Conhecer seus valores para poder tomar decisões autônomas de forma responsável;
Viver e desenvolver todo o nosso potencial de vida;
Desenvolver habilidades que já possuímos e outras ainda nem pensadas;
Aprimorar sempre o seu potencial de comunicação com o mundo;
Desenvolver projetos de vida (...).
Esta lista não termina, pois cada vez mais adolescentes, jovens, adultos, instituições e governo vêm encontrando e concretizando novas formas de desenvolver situações que protejam os/as adolescentes diante das situações de risco.
Proteger significa preparar-se para a vida e não apenas conseguir evitar, escapar ou fugir de situações de risco. O risco faz parte da vida. Não há vida sem risco. O grande achado é convivermos com os riscos nos protegendo deles.
Nestes 05 dias, que estive nesta Instituição, tentei junto aos/as alunos/as repassar um pouco disso tudo, afinal a nossa realidade é bem outra. Mas contei com a colaboração de todos/as.
Essas 15 horas que aqui passei não foram apenas revertidas em aulas sobre auto-estima e participação juvenil e controle social, foram bem mais além. Tive a honra de compartilhar a sala com pessoas maravilhosas, que pensam e projetam um futuro melhor. Tive o privilégio de ter ao meu lado excelentes profissionais que lidam com o Social de forma mais séria e diversificada.
No desenvolver das atividades, revi conceitos de auto-estima, auto-cuidado, auto-conhecimento, conceitos estes que me fizeram refletir ainda mais. Trabalhar o Controle Social em uma forma de participação efetiva dentro da própria instituição. Rever conceitos de Solidariedade e Humanização, aprender a valorizar cada minuto.
Orgulho-me de ter feito parte desta equipe, mesmo que por alguns instantes. De ter executado o desafio agradável que me foi proposto, espero poder partilhar aos/as colegas esta experiência que tanto me estigou a fazer novas experiências. Conheci pessoas humildes, outras muito irritantes, outras ingênuas, outras bem interessantes, outras inteligentes, outras bem maçantes... Mas todas com o mesmo propósito, serem humanizadas, capacitadas para o seu amanhã. Vi junto a muitos a solidariedade, esta espelhada pela característica humanística de acolhimento da Casa Dom Bosco.
Na medida em que somos capazes de reconhecer no/a outro/a, a sua condição humana, somos capazes de compartilhar a existência e compreender que o seu problema é relevante para mim, porque nós fazemos parte da mesma humanidade. Assim, cuidar, preservar, mimar, dedicar afeto e amor para alguém é cuidar do conjunto da humanidade.
Em tempos difíceis onde reina o preconceito, diversas exclusões, desigualdades, violências, intolerâncias, é preciso reinventar as bases sobre as quais organizamos a vida coletiva. É preciso reinventar a lógica e fazer, do trato diário, um trato sempre especial com quem quer que seja.
Ao pensar em solidariedade é bom reforçar a idéia de que na dimensão humana somos todos/as iguais e que este discurso tão batido pelas religiões e pela lei não é uma prática fácil.
Reconhecer a nossa igualdade humana exige um grau de humildade para ver no/a outro/a uma grandeza capaz de igualar-nos perante a simples existência. Assim, a mais aviltada das pessoas, é igual a mim na sua condição humana, assim como sou igual a qualquer pessoa que eventualmente esteja ou que se coloca numa posição social ou pessoal diferente da minha. O auto-conhecimento não se limita a aspectos do corpo, se estende para o sentimento e para a consciência da forma como reagimos diante das mais diferentes situações e desafios. Nossos valores, nossas idéias, nossas proposições fazem parte de nós e portanto essas questões também fazem parte desse processo de auto-conhecimento. Podemos tentar prever se vamos ou não resistir a um determinado tipo de desafio que a vida nos apresenta conforme o grau de consciência que temos sobre nossas emoções. Assim, o auto-conhecimento é como a vida: um processo interminável, pois intermináveis são as experiências que compõem a nossa história.
Certo é que quanto mais sabemos sobre nós, melhor podemos nos cuidar. Cuidado aqui combina com amor, combina com afeto. O amor que dedico a mim mesmo/a é expresso na relação que tenho com uma outra pessoa. Ou seja, quem se importa comigo, fica feliz se eu me cuido. Portanto, o auto-cuidado é um gesto que tende a alcançar o/a outro/a.

Conclusão:

Durante o período em que estive neste núcleo de ensino foram desenvolvidas atividades sociais com oito turmas de 15 pessoas em média cada, adolescentes e jovens entre 12 e 17 anos encaminhados de escola pública de nível fundamental II e Ensino Médio, os mesmos estiveram presentes e ativos nas três atividades diferenciadas que fiz ao longo da semana, as temáticas já mencionadas a cima, onde as oficinas estiveram ao alcance de todos/as estimulando assim a participação de todos/as do Oratório, como mostra-se nos planos de aula e seus anexos. É relevante citar que os trabalhos não foram realizados individualmente, foi feito de uma forma sistemática e integrada, com a participação efetiva dos/as alunos/as, professora responsável pela sala e coordenação pedagógica. Também é interessante observar que trabalhar em grupo é sempre melhor do que o trabalho solitário. A maioria das atividades propostas requer o trabalho e a cooperação de várias pessoas.
Ainda na perspectiva de continuar a desenvolver o meu trabalho nesta instituição, ressalvo a minha importância dos temas a serem trabalhados no cotidiano dos/as adolescentes e jovens. Levarei a troca de experiência e as conversas como forma de lembranças para crescer assim a minha auto-estima e generalizar a minha participação.
Chegando a finalização deste trabalho, quero desejar a todos/as que contribuíram para o sucesso do meu trabalho, (não irei citar nomes para não esquecer ninguém), um muito obrigado (a) e um desejo de reencontro breve. Concluo este dissertativa no intuito e desejo de “quero mais”, para que haja de forma simples e desmitificada a inclusão no cotidiano desses adolescentes e jovens a participação efetiva, nos pontos citados no desenvolvimento para crescimento de sua auto-estima, auto-valorização, auto-conhecimento, auto-respeito e auto-cuidado buscando assim a sua participação de forma coerente e ética nas Políticas Públicas de nossa cidade e de nosso estado. A valorização á vida e ao contexto social, embasados em suas diversas teorias, mas qualificados em suas práticas verdadeiras e simplórias, de uma forma que só nós sabemos fazer.

Por: Francisco Josenildo de Lima Barreto
Estudante do Curso de Pedagogia na FAL (Faculdade de Natal), Unidade Zona Norte; Jovem Especialista em Educação entre Pares, voltado á Prevenção á Sexualidade Humana e Uso Indevido e Abusivo de Drogas.

"Miséria, Dignidade da Pessoa Humana, Cidadania e Responsabilidade do Estado - Trabalho de Direito e Cidadania


FAL – Faculdade de Natal – Unidade da Zona Norte.
Curso: Pedagogia - Disciplina: Direito e Cidadania – Profº. Msc. Lidio Sânzio.
Atividade Avaliativa Grupal – Unidade I.
Tema:
“Miséria, dignidade da pessoa humana, Cidadania e responsabilidade do estado”.

Miséria, o que dizer deste mal que assombra a toda uma humanidade. Contextualizar, não é nada fácil. Pois, são muitos agravantes para caber entre linhas, são chocantes os dados estatísticos que vimos nos vídeos, na internet, nos jornais ou até mesmo em nosso cotidiano. Tudo que lemos ou pesquisamos, tudo contribui para só um efeito: o susto de saber que o Brasil, apesar de ser um país rico tanto economicamente, quanto em historia e cultura, é um pais que também sofre com a desigualdade social. Pois apesar de toda essa riqueza, ela se encontra concentrada na mão de poucos.
Hoje, a fome e a miséria atingem grande parte da população, principalmente nas áreas mais afastadas, onde as condições para se ter uma vida digna são escassas. O Nordeste é uma das regiões que mais sofre com esse problema, isso porque, grande parte da riqueza nacional está concentrada nas regiões sul e sudeste.
Porém, em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, este também é um problema que atinge parte da população. Felizmente, nos últimos anos, o problema da miséria e da fome está sendo amenizado, porem, ainda está longe do ideal.
Atualmente, a fome é um dos maiores problemas enfrentados pela humanidade. A população de diversos países vive na miséria, sem ter acesso a uma alimentação de qualidade, capaz de sustentar e suprir as principais necessidades do organismo.
Esse quadro é bastante comum no continente africano, onde milhares de crianças morrem desnutridas. Apesar das autoridades internacionais discutirem o assunto, pouca coisa é feita para dar fim nessa situação. Em nosso país, a escassez de alimento é bastante comum no norte e no nordeste, onde as condições de vida são precárias. Entretanto, ela também está presente nas demais regiões brasileiras.
O mais triste, é pensar que a produção de alimento no planeta é capaz de acabar a fome, não só na África, mas em todo o mundo. Além disso, alguns países gastam mais com armas do que com comida, como é o caso dos Estados Unidos. O governo norte-americano investe TRILHÕES de dólares em armamento, dinheiro mais do que suficiente para dar um fim nessa triste situação.
O problema é ainda maior nas regiões Norte e Nordeste, onde alem da população sofrer com a falta de comida, muitos tem que enfrentar outro problema, a falta de água. O governo brasileiro lançou vários programas com o objetivo de acabar com esse mal, como o Programa Fome Zero, dentre outros.
Mesmo assim, ainda há muito que ser feito para solucionar esse problema de uma vez por todas, mas enquanto isso não acontece, muita gente irá continuar sofrendo, tendo a esperança de que o dia de amanha será melhor.
Estudamos possibilidades para amenizar a lembrança daquelas cenas chocantes que vimos nos vídeos na sala, a cada cena que passava nos chocava ainda mais, pior ainda é ter visto, no quinto vídeo, inicialmente uma forma de amenizar o final daquela série, nos depara com uma ajuda solitária de uma senhora para outra no vídeo anterior, aonde ela chega a falecer devido à fome.
Chegamos então ao termo da Dignidade da Pessoa Humana, onde podemos encontrá-la? O conceito de pessoa, como categoria espiritual, como subjetividade, que possui valor em si mesmo, como ser de fins absolutos, e que, em conseqüência, é possuidor de direitos subjetivos ou direitos fundamentais e possui dignidade, surge com o Cristianismo, com a chamada filosofia patrística, sendo depois desenvolvida pelos escolásticos.
A proclamação do valor distinto da pessoa humana terá como conseqüência lógica a afirmação de direitos específicos de cada homem, o reconhecimento de que, na vida social, ele, homem, não se confunde com a vida do Estado, além de provocar um "deslocamento do Direito do plano do Estado para o plano do indivíduo, em busca do necessário equilíbrio entre a liberdade e a autoridade”. Pois é, onde buscar essa dignidade? Como buscá-la? Restitui essa dignidade, onde não há princípios da construção de um ser digno. Para Immanuel Kant, na sua investigação sobre o verdadeiro núcleo da teoria do conhecimento, o sujeito torna-se o elemento decisivo na elaboração do conhecimento. Propôs ele, assim, uma mudança de método no ato de conhecer, que ele mesmo denomina "revolução copernicana". Ou seja, em vez de o sujeito cognoscente girar em torno dos objetos, são estes que giram em redor daquele. Não se trata mais, portanto, de que o nosso conhecimento deve amoldar-se aos objetos, mas que estes devem ajustar-se ao nosso conhecimento. Ter dignidade é saber trabalhar, construir, reformar criticamente os nossos objetivos humanos e desenvolvê-los de uma forma sistemática e produzida dentro de um contexto histórico voltado para a solidariedade e o ser humano. Uma coisa leva outra. A Cidadania, concernente da dignidade, olha só o que no site da Enciclopédia Wikipédia: O conceito de cidadania sempre esteve fortemente atrelado à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a cargo público (indireto). Voltado diretamente ao conceito da dignidade da pessoa humana, retrata ao trabalho. No entanto, dentro de uma democracia, a própria definição de Direito, pressupõe a contrapartida de deveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade Cidadania, direitos e deveres.
Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas. Ser cidadão é nunca se esquecer das pessoas que mais necessitam. A cidadania deve ser divulgada através de instituições de ensino e meios de comunicação para o bem estar e desenvolvimento da nação.
A cidadania consiste desde o gesto de não jogar papel na rua, não pichar os muros, respeitar os sinais e placas, respeitar os mais velhos (assim como todas às outras pessoas), não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado, desculpe, por favor e bom dia quando necessário... até saber lidar com o abandono e a exclusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes e outros grandes problemas que enfrentamos em nosso país.
"A revolta é o último dos direitos a que deve um povo livre para garantir os interesses coletivos: mas é também o mais imperioso dos deveres impostos aos cidadãos." Juarez Távora - Militar e político brasileiro.
Envolver os temas aqui discutidos nos retem apenas uma responsabilidade, onde deveria ser compartilhada, e não paramos para analizar a culpa de tudo isso ainda é nossa. Pois a responsabilidade imposta ao Estado, não descrimina a sociedade a sua legalidade física ou de impor os seus direitos e deveres. Segundo a Constituição Federal: A consagração da responsabilidade civil do Estado constitui-se em imprescindível mecanismo de defesa do indivíduo face ao Poder Público. Mediante a possibilidade de responsabilização, o cidadão tem assegurado à certeza de que todo dano a direito seu ocasionado pela ação de qualquer funcionário público no desempenho de suas atividades será prontamente ressarcido pelo Estado. Em uma segunda visão do tema proposto, há que se analisar que responsabilidade civil significa a obrigação de reparar danos patrimoniais, que se exaurem com a indenização.
Mas achamos que é muito mais do que isso, em nossa apostila, tem o conceito e histórico, onde apresenta a formação em vários países, onde eram estados, ainda vários filósofos afirmam as formas de governo monárquico e republicano. Onde os elementos são: o povo, o território e o governo. Esta responsabilidade deixada de lado com a formalização dos direitos e deveres, já citados nos conceitos de Cidadania e Dignidade da Pessoa Humana.
O trabalho evoluiu, quando chegamos a discutir, o que era a Responsabilidade do Estado. Veio em mente, muitas coisas, mas que são assumidas dentro das palavras que citamos nas pesquisas acima. Resolvemos então, concluir assim, concluindo este texto com a música: “O que é O que é?”, de Gonzaguinha. Que mostra bem um pouco da realidade do brasileiro. Como encaramos, ou até esperamos que seja, a realidade em nosso Brasil.

Eu fico com a pureza das respostas das crianças: É a vida! É bonita e é bonita!Viver e não ter a vergonha de ser feliz, Cantar, e cantar, e cantar, A beleza de ser um eterno aprendiz. Ah, meu Deus! Eu seiQue a vida devia ser bem melhor e será, Mas isso não impede que eu repita: É bonita, é bonita e é bonita!E a vida? E a vida o que é, diga lá, meu irmão?Ela é a batida de um coração?Ela é uma doce ilusão?Mas e a vida? Ela é maravilha ou é sofrimento?Ela é alegria ou lamento?O que é? O que é, meu irmão?Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo, É uma gota, é um tempoQue nem dá um segundo, Há quem fale que é um divino mistério profundo, É o sopro do criador numa atitude repleta de amor. Você diz que é luta e prazer, Ele diz que a vida é viver, Ela diz que melhor é morrerPois amada não é, e o verbo é sofrer. Eu só sei que confio na moçaE na moça eu ponho a força da fé, Somos nós que fazemos a vidaComo der, ou puder, ou quiser, Sempre desejada por mais que esteja errada, Ninguém quer a morte, só saúde e sorte, E a pergunta roda, e a cabeça agita. Fico com a pureza das respostas das crianças: É a vida! É bonita e é bonita!É a vida! É bonita e é bonita!

Resumo: "A Educação e o Processo de Mudança Social de Paulo Freire" - Trabalho de Sociologia da Educação


FAL – FACULDADE DE NATAL – UNIDADE ZONA NORTE
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
PROFESSOR ORIENTADOR: FLÁVIO FERREIRA
ALUNO: FRANCISCO JOSENILDO DE LIMA BARRETO

Atividade Avaliativa Individual – Unidade II.
Resumo:
Texto: “A Educação e o Processo de Mudança Social”. Paulo Freire.

“Não é possivel fazer uma reflexão sobre o que é a Educação sem refletir sobre o próprio homem”. O homem, o ser consciente, em busca de mais conhecimento e de como descobrir-se em meio a uma sociedade repleta de possibilidades. A educação é uma resposta da finidade da infinitude. A educação é possível para o homem porque este é inacabado e sabe-se inacabado. O Paulo Freire cita: “Ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho, o homem educa-se em comunhão”. Ninguém pode buscar a exclusividade, individualmente. A busca solidária do homem traduz-se na procura do ser mais, do legado superior. A sabedoria parte da ignorância. Não há ignorantes absolutos, na Idade Média, saber selar um cavalo representava um alto nível técnico. O saber se faz através de uma superação constante. Todo saber traz consigo sua própria superação. Por isso, vejamos os saberes dos outros como uma troca de experiência, usar a sabedoria como forma de hulmidade, amor, esperança...
Afinal, não há educação sem amor. Quem ama o faz amado os defeitos e as qualidades do ser amado. O amor é uma tarefa do sujeito. É falso dizer que o amor não espera retribuição. O amor implica luta contra o egoísmo. Quem não ama não compreende o próximo, não o respeita. Não há educação sem medo. Nada se pode temer da educação quando se ama. Uma educação sem esperança não é educação. Quem não tem esperança na educação dos camponeses deverá procurar trabalho noutro lugar, pois não seria possivel ensinar sem esperança.
“O homem está no mundo e com o mundo. O animal não é um ser de relações, mas de contatos. Está no mundo e não com o mundo”. O homem é capaz de relacionar-se, de sair, de aprender, ter conhecimento, usar a racionalidade. O homem age por influência e sentimentos. Os animais por impulso e instinto. O homem tende a captar uma realidade, fazendo-a objeto de seus conhecimentos. Quando o homem compeende sua realidade, o meio em que vive, suas raízes, sua cultura, ele é capaz de transformar e captar o mundo. Esta compreensão e caracteristica de refletir sobre si mesmo nos leva a consequências, que assemelham o homem a Deus. O homem se identifica com sua própria ação: objetiva o tempo (planeja), temporiza-se (tem metas), faz-se homem-história (constrói). O animal nasce, cresce, reproduz, envelhece e morre. Não segue uma linhagem, quer dizer não planeja e nem execulta. Não tem amanhã, ou sentido para eles, pois são irracionais.
As relações do homem com o meio em que vive são temporais, transcendentes. Ou seja, o homem integra-se não se acomoda. Existe, contudo, uma adaptação ativa. A educação estimula a opção e afirma o homem como homem. Adaptar é acomodar, não transformar. As relações dos animais são incoscequentes. Não tem liberdade de criar ou não criar, como já falei utilizam o instinto, o reflexo. Os animais estão submersos em sua emanência. O homem é um ímpeto criador. A educação é mais autêntica quando desenvolvemos este nosso lado criador, nos faz crescer profissionalmente, além do estimulo a criatividade, detem-se a metodologias nas formas de ensino. Dado a criatividade vêm as mudanças no meio escolar, nas comunidades, na sociedade.
Essa sociedade que está em constante mudança, se os fatores rompem o equilíbrio, os valores começam a decair; esgotam-se, não correspondem aos novos anseios da sociedade. Não há transição que não implique um ponto de partida, um processo e um ponto de chegada. Todo amanhã se cria num ontém, através de um hoje. Temos que saber o que fomos e o que somos, para saber o que seremos. Sociedade esta fechada, alienada, em transição. Com contravérsias, numa consciência capitalista (bancária), crítica, ingênua... Com ou sem definição. Uma sociedade em busca de status, onde privilegia aqueles que tem o poder nas mãos, uma sociedade burlada por pessoas influenciavéis, sem cárater, sem escrupulos em sua maioria (políticos). Uma sociedade justa para minoria (ricos) e injusta para garnde parte da população (pobres). Uma sociedade em constantes mudanças, em seus fatores físicos, psicólogicos, naturais, sociais... Uma sociedade burguesa, socialista, sem definição, com e sem característiscas. Uma sociedade alienada, autocritica. Sem definição ou características trascendentes... Sem entendimento.

Francisco Josenildo de Lima Barreto

Trabalho de Sociologia da Educação...


FAL – FACULDADE DE NATAL – UNIDADE ZONA NORTE
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
ALUNO: FRANCISCO JOSENILDO DE LIMA BARRETO
ATIVIDADE AVALIATIVA SEMESTRAL INDIVIDUAL
UNIDADE I – SEMESTRE: 2009.2

1 - A seguir, transcrevemos o artigo 2º referente ao titulo II “Dos Princípios e Fins da Educação Nacional” contido na LDB, n. 9.394, de 1996.
Leia com atenção e tente perceber se existe ou não alguma idéia semelhante com a teoria de Émile Durkheim (utilize o texto e argumente).
“Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos principios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

Há semelhanças nas teorias dos Fatos Sociais de Durkheim, as obrigações colocadas dentro do âmbito social do estado e da familia retrata a importância que Émille caracteriza em seu texto, o grau de coerção social destingue a força exercida pela Contituição Federal, na verdade o desejo da realização ali assitidos. A presença de fatos generalizados inspirados na sociedade exigente, em busca de um bem maior, natural ao ser humano. A subjetividade encontrada entre linhas que retratam a um artigo de uma sociedade em regime de adaptção, colocadas a explicar aspectos normais ou patológicos, isto é saudáveis ou doentios.
A morfologia social, dentro do aspecto juridico aqui apresenatado, conta em sua contextualidade as relações também existentes entre uma solidariedade mecânica ou solidariedade orgânica. Como saber nesse exercicio de controversas o que fala dentro de um contexto social esse artigo?
O artigo textualmente determina: a educação é direito de todos – ricos e pobres, negros e brancos, mulheres e homens, indios e filhos de estrangeiros, habitantes da cidade ou da zona rural. O Estado Brasileiro, que se atribuiu essa obrigatoriedade, é também o responsável por fazê-la valer. A colaboração da sociedade tem o sentido de assegurar que o ensino seja compartilhado, que os projetos educacionais sejam desenvolvidos de forma consensual e participativa.
O pleno desenvolvimento da pessoa humana significa o desenvolvimento em todas as suas dimensões, não apenas do aspecto cognitivo ou da mera instrução, mas do ser humano de forma integral. Por isso o incentivo á cultura, ás práticas esportivas, à convivência social, ao cuidado com o meio ambiente.
Apesar da importância da preparação para o mercado de trabalho, a Constituição deu primazia ao preparo do cidadão para o exercício da Cidadania. A consciência de direitos e deveres, a possibilidade de participar de pleitos decisórios, o direito à voz, a manifestação do prórpio pensamento, o preparo para a autonomia, para a independência , é a grande meta da educação. Todo contéudo a ser ensiado só se justifica se esse objetivo for mantido. Sem esse norte amplo e restrito, a educação seria um instrumento de poder nas mãos de uma elite que determinaria o que a classe dos subjulgados deveria saber ou deixar de saber.
A decisão arbitrária da grade curricular, por exemplo, demostraria o desinteresse do estado agentes criticos, cidadãos plenos.
A proteção aos direitos e às garantias fundamentais do cidadão, se estende desde a ingualdade entre homens e mulheres, em direitos e obrigações, até a liberdade de pensamento, credo e ideologia e ao veto a pena de morte. O objetivo é garantir a pessoa humana seu pleno desenvolvimento sem injustiça ou agressão por parte de quem quer que seja, inclusive do estado.
De nada adiantaria todo esse elenco de salvaguardas se não não houvenssem a obigatoriedade da educação, que se constitui como garantia de como o cidadão terá consciência de seus direitos a partir da aquisição de conhecimento, da instrução. Se assim não fosse, tudo ficaria penas no papel.
“Um fato social não pode, pois, ser acoimado de normal para uma especie social determinada senão em relação com uma fase. Igualmente determinada de seu desenvolvimento”. (p. 52) – Émile Durkhein.

Aluno(a): Francisco Josenildo de Lima Barreto

Por que abordar Sexualidade dentro das Escolas?


FAL – Faculdade de Natal – Unidade da Zona Norte.
Curso: Pedagogia - Disciplina: Didática – Profª. Maristela Cruz.
Atividade Avaliativa Grupal – Unidade II.

Por que abordar Sexualidade dentro das escolas?

Nas últimas décadas o impulso social e as mudanças provocadas pelas transformações econômicas, pelos avanços das tecnologias empreendidas no campo das ciências e das comunicações, vêm refletindo logicamente no comportamento humano na busca de reformulações dos conceitos éticos e valorativos, sociais e de novos padrões comportamentais da sociedade. O quadro também inclui a Sexualidade Humana contemplada neste contexto social e bastante polemizada; tendo em vista o aumento dos índices de Gravidez Não Planejada, bem como o aumento dos riscos pelas infecções das Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST e o HIV/AIDS.
Sabe-se que a vulnerabilidade dos adolescentes é fortemente aumentada pelo uso abusivo de drogas, casamento prematuro, falta de referências nos pais, situação sócio-econômico-cultural, sentimento de onipotência, preconceitos, baixa auto-estima, são alguns fatores que somados a falta de uma proposta de prevenção de forma sistemática e consistente na escola, aliadas também ao despreparo de muitos profissionais tanto na educação quanto na saúde para lidar com as questões da sexualidade humana e reprodutiva, quanto aos serviços de saúde da rede pública, admite-se que eles não são muito acolhedores. Portanto, no mundo moderno os fatores que podem colocar os adolescentes em situação de risco.
No Brasil ”existem mais de 600.000 partos de adolescentes por ano, esse número acrescido á estimativa de abortos provocados que é de 500.000, chegaríamos ao número espantoso de 1.100,00 ou mais de gestações não planejadas por ano, considerando ainda que exista no país cerca de 17 milhões de adolescentes do sexo feminino, a estimativa estatística é que uma a cada 17 jovens engravidaria nos próximos meses”¹.
Segundo o senso de 2000, no Brasil temos uma população de 35.302,972 adolescentes, com um agravante de ter entre 15 e 19 anos, a única faixa etária em que a taxa de fertilidade aumentou. Baseado em dados fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), quase 30% de todos os partos realizados no país em 2002 foram em adolescentes, com um aumento entre adolescentes de 10 a 14 anos. Portanto, são várias as razões para preocupar-se com a prevenção a gravidez não planejada, muitas delas ligadas ao mundo moderno, principalmente o excesso de estímulos externos, a maturação dos órgãos sexuais mais cedo, a prática do “ficar” e outras. Entretanto, pode-se dizer que o comportamento que inicialmente se limitava a um contato físico mais discreto, hoje significa frequentemente manter relações sexuais sem proteção. O grande problema é que esses adolescentes estão inseridos em grupo vulnerável a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a AIDS.
Uma pesquisa realizada pela UNESCO, divulgada em março de 2004, envolvendo 16.400 adolescentes de capitais brasileiras, mostra a seguinte realidade:
· 1ª Relação Sexual entre meninos é aos 14,5 anos e entre meninas aos 15,5 anos;
· Métodos anticoncepcionais utilizados: preservativo em 61% dos casos, pílulas em 24% dos casos, mas 11% dos entrevistados nunca utilizaram nenhum método; 4% outro método;
· 01 em cada 10 estudantes engravida antes dos 15 anos.

No Brasil, o parto representa a primeira causa de intervenção de meninas no Sistema Público de Saúde em Adolescentes de 10 a 14 anos².
Portanto, frente a essas determinantes é preciso superar as tendências de crescimento das infecções ás DST e HIV/AIDS e as gestações não planejadas, através de uma proposta de intervenção. Entretanto, episódios podem e devem desencadear um processo de transformação, com isso, legitimando a sexualidade como um aspecto de cidadania, onde todos possam estar conscientes da necessidade do disseminar a prevenção em todos os grupos, por exemplo, na família, na escola e no local de trabalho.
Sendo assim, pode-se dizer que a educação sexual na Escola visa contribuir com a discussão sobre sexualidade, com a função de promover o debate entre os adolescentes, fornecendo-lhes informações claras e objetivas, incentivando a troca de opiniões entre eles, contribuindo assim para o desenvolvimento de um pensamento critico e criativo, oportunizando repensar seus valores e assumir um pensamento próprio em relação ao exercício da sexualidade, com o fortalecimento dos laços de solidariedade e na formação da ética para o exercício da plena cidadania. De acordo com Antônio Carlos Egypto e outros a educação sexual é um processo de vida que permite aos indivíduos se modificar, se reciclar ou não e só termina com a morte, enquanto, a orientação é um processo formal e sistematizado que se propõe a preencher as lacunas de informações, erradicar tabus e preconceitos e abrir a discussão sobre as emoções e os valores que impedem o uso dos conhecimentos³. A adolescência é marcada por um período de transformações e descobertas. Caracterizada, pela busca de independência e pelo desejo de ser reconhecido como adulto. Segundo Leda Casasanta “a adolescência é uma etapa especial do desenvolvimento humano, caracterizado por transformações, seja do ponto de vista físico ou psicológico e social, podendo considerar-se como um momento do ciclo da vida, marcado por instabilidade emocional e reorganização psíquica, que pode variar de acordo com o tempo, o lugar e em cada cultura”4.
Portanto, nesse processo o grupo de amigos exerce uma grande influência sobre suas atitudes e comportamentos, ao se exporem aos riscos e desafios eles querem provar sua capacidade, ainda que não considerem as conseqüências de suas escolhas, eles buscam auto-afirmação, o que muitas vezes coloca-os em situações vulneráveis a problemas.
Pesquisas mostram que “90% da população de adolescentes tem informações que devem utilizar preservativos ao fazer sexo seguro, mas menos da metade o fazem”5. Isto os coloca em situação de predisposição a determinados riscos como DST, HIV/AIDS e Gravidez Não Planejada. Entretanto, essa exposição vai depender de cada individuo ou de cada grupo e também de cada contexto que eles estejam inseridos.
O Marco Legal – Saúde, um Direito de Adolescentes (2005), evidencia a vulnerabilidade como sendo a “capacidade do individuo ou do grupo social de decidir sobre sua situação de risco, estando diretamente associados a fatores individuais, familiares, culturais, sociais, políticos, econômicos e biológicos”. Portanto, acredita-se que esse sentimento de tudo pode fazer e nada acontecer, são características psicossociais próprias da adolescência.
Nas últimas décadas, observa-se que a iniciação sexual tem ocorrido cada vez mais cedo na vida dos adolescentes, como conseqüência, problemas psicológicos, dificuldades nos aspectos afetivos, emocionais e sociais. Nelson Vitiello enfatiza que estamos vivendo uma crise nos valores morais e éticos, uma crise econômica e política, etc, mais o importante é que os adolescentes (em especial as adolescentes) se questionam sobre seus reais desejos, sobre sua real maturidade para dar um passo tão importante, a iniciação sexual e que ela possa ocorrer de forma natural, entretanto é preciso estar pronta, em decorrência de uma relação afetiva mais intensa ou apenas por modismo ou então por medo de que o namorado possa ir embora 6.
A incidência de gravidez precoce e não planejada é uma das preocupações relacionadas à sexualidade do adolescente e que pode trazer sérias conseqüências, como aborto, filhos, sem falar que a grande maioria desses adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e, por causa de repressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam a escola.
Segundo Maria Sylvia de Souza Vitalle “quando a atividade sexual tem como resultado a gravidez, gera conseqüências tardias e em longo prazo, tanto para o adolescente quanto para o recém-nascido. Adolescente poderá apresentar problemas de crescimento e de desenvolvimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, além de complicações da gravidez e problemas de parto. É por isso que alguns autores considerem a gravidez na adolescência como sendo uma das complicações da atividade sexual”7.
Pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Saúde – Departamento de Atenção Básica – Núcleo de DST/AIDS – Natal, apontam que com relação às infecções do HIV de 1983 a 2005 houve um total de 977 casos, sendo 712 do sexo masculino e 265 do sexo feminino, que nesse mesmo período por faixa etária entre 15-19 anos 10 casos, 20-34 anos 463 casos, 35-49 anos 405 casos, 50-64 anos 87 casos, 65-79 anos 11 casos e mais de 80 anos 01 caso. Segundo a freqüência por ano de notificação, os anos que apresentaram índices maiores foram 2003 com 103 casos seguido de 2001 com 96 casos.
Diante do grande impacto da epidemia da AIDS no Brasil, alguns paradoxos têm merecido a atenção dos profissionais da área. Se, por um lado, as informações sobre transmissão e prevenção do HIV têm sido maciçamente divulgadas, por outro, a epidemia vem apresentando um aumento progressivo no número de casos (MS, 1988), modificando seu perfil epidemiológico, atingindo jovens, mulheres, heterossexuais e também as camadas menos favorecidas, que seja no meio urbano como também no meio rural. Portanto, procura-se disseminar as informações juntos aos/as adolescentes e jovens por meio do protagonismo juvenil e pela discurssão dos professores em sala de aula de forma transversal em suas disciplinas.
Assim sendo, o importante é que se inicie projetos, aulas interdisciplinares, seminários, oficinas, rodas de diálogos... Essa idéia que pode se iniciar em um curso formando protagonistas juvenis e que também possam alcançar seus familiares, reforçados pelos professores em sala de aula, nas discussões transversais em suas disciplinas, com abordagens contextualizadas, o que pode incentivar esses adolescentes ter uma iniciação sexual mais tarde, mais responsável, mais prazerosa e que possam responder pelos seus atos, com isso adotando práticas sexuais mais seguras, principalmente com o uso de preservativos.

Texto de:
- Jorge Magno da Costa – Especialista em Sexualidade e Prevenção ás Drogas; Coordenador Geral do Projeto Vida (Grupo de Ações Educativas e Preventivas em Sexualidade Humana e Uso Indevido e Abusivo de Drogas) – Natal/RN, Representante Titular da Educação no Grupo Gestor Estadual do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas do Estado do Rio Grande do Norte;
- Francisco Josenildo de Lima Barreto – Estudante de Pedagogia na Faculdade de Natal (FAL), Jovem Educador e Especialista em Sexualidade e Prevenção ás Drogas; Coordenador Juvenil do Projeto Vida (Grupo de Ações Educativas e Preventivas em Sexualidade Humana e Uso Indevido e Abusivo de Drogas) – Natal/RN, Representante Jovem do Grupo Gestor Estadual Jovem do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas do Estado do Rio Grande do Norte.

Referências Bibliográficas:

- 1 Vitiello, Nelson. Manual de Apoio ao Educador – Organon – pg. 33, SP – 2000;
- 2 Ministério da Saúde – SIH/SUS, Ecos, Sylvia Cavarsin;
- 3 Sexo se Aprende na Escola – Ed. Olho D’água – pág. 8 – 1995;
- 4 Afetividade e Sexualidade na Educação: Um novo olhar – Fundação Odebrecht – Secretaria Estadual de Educação – MG, 1998;
- 5 Agência de Noticias da AIDS – 2003;
- 6 Sexualidade – Quem Educa o Educador – Ed. Iglu, pg, 27, 1997;
- 7 Adolescência e outros fatores de riscos – Tese de doutorado – Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – 2001.
- Guia do Adolescente e Jovem Formador/a do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, 2006 – MS e MEC; versão preliminar, vários autores.


Componentes:

Alexsandra Gouveia de Araújo
Edivânia dos Santos Silva
Eliane Assunção da Silva
Fernando Costa Gomes
Francisco Josenildo de Lima Barreto
Maria Regilma Vieira Mendes
Mery Fabiana Palhares de Melo

Por favor, não roubem seus colaboradores - Artigo Original


POR FAVOR, NÃO ROUBEM SEUS COLABORADORES!!!

João Alfredo Biscaia*Muito provavelmente, os leitores deste artigo devem considerar o título extremamente agressivo, inclusive deselegante. Proponho que tenhamos muita calma e atenção sobre esse assunto, pois para mim, realmente, existem muitos 'ladrões' nas organizações, não do dinheiro das empresas, mas sim das pessoas que com eles trabalham. A argumentação que tenho sobre essa afirmativa foi baseada no livro O caçador de pipas, de Khaled Hosseini , que tive o enorme prazer de ler e reler. Permito-me dizer que o livro me foi emprestado pela minha ex-sogra, acompanhado do seguinte bilhete: 'Este livro é bom demais para ficar na prateleira'. Principalmente em razão do bilhete, me encorajei em não deixar 'engavetado na prateleira da minha cabeça' as conexões que consegui fazer durante a leitura deste livro com a realidade das organizações e nas atitudes, posturas e comportamentos de muitas pessoas que se auto-intitulam de líderes de pessoas, apenas em função do cargo que exercem. De todos os prazeres e sensações agradáveis e muitas vezes tristes, que a leitura deste livro me proporcionou, a mais marcante e significativa para mim foi a seguinte:Em conversa com seu filho Amir, Baba afirma que existe apenas um pecado no mundo: o do roubo. Ele justifica essa afirmação, dizendo:
· Quando você deixa de dizer para alguém alguma coisa que você acredita ser 'verdade', você está 'roubando' o direito dele saber o que você sente a seu respeito.
· Quando você mata alguém, você está 'roubando' o direito de outras pessoas conviverem com a pessoa que você matou.
· Quando você 'maltrata' alguém, você está 'roubando' o direito dessa pessoa de ser feliz.
· Quando você mente para alguém, você está 'roubando' o direito dela conhecer a verdade.
Como decorrência dessas assertivas, imediatamente surgiram em minha mente os inúmeros 'roubos' praticados nas organizações. Relaciono alguns deles para que os leitores possam examinar se, em sua organização, eles são praticados:
· Quando você chega atrasado em uma reunião, você está 'roubando' o tempo das pessoas que chegaram na hora marcada.
· Quando você quer, ou impõem, que seus 'colaboradores' (não podemos mais falar subordinados, é um termo ofensivo, dizem alguns), fiquem trabalhando rotineiramente após as 8 horas diárias, você está 'roubando' o direito ao lazer, ao estudo, além do prazer que todos nós temos em desfrutar da companhia da esposa, filhos e dos amigos do coração.
· Quando você pede urgência na execução de determinada tarefa, e depois não dá a menor importância, você está 'roubando' o seu colaborador.
· Quando você pensa que alguns de seus subordinados não estão correspondendo às suas expectativas, e nada diz, você está 'roubando' a vida profissional deles.
· Quando você fala a respeito das pessoas e não com as pessoas, você está 'roubando' a oportunidade deles saberem a opinião que você tem a respeito deles.
· Quando você não reconhece os aspectos positivos que todas as pessoas têm, você está 'roubando' a alegria e a satisfação que todos nós precisamos por nos sentir valorizados e úteis. Além de 'roubar', você está sendo o principal gerador de um ambiente de trabalho desmotivador e desinteressante.

Tenho hoje a convicção - não a verdade - de que realmente só existe um único pecado que qualquer profissional pode cometer no exercício de cargos de liderança: NÃO DIZER, DE FORMA EXPLICITA, CLARA E DESCRITIVA, COMO PERCEBE E SENTE OS DESEMPENHOS E OS COMPORTAMENTOS DAS PESSOAS COM QUEM TRABALHA.Todos nós temos um discurso fácil ao afirmar que é imprescindível haver respeito e consideração com todas as pessoas com quem convivemos, quer no plano pessoal ou profissional. Pensar e falar são coisas extremamente fáceis. O grande desafio está no agir, no fazer, no praticar aquilo que se diz ou pensa como sendo o certo, o correto nas relações entre as pessoas. Não valemos pelo que pensamos, mas sim pelo que realmente fazemos, falamos.Tenho constatado, como base no mundo real, que a maioria das pessoas deixa de se manifestar sobre como percebe e sente o comportamento das pessoas com quem convivem. A racionalização por não dizer nada é baseada no argumento de que, 'afinal, ninguém é perfeito' e vai acumulando insatisfações, com reflexos inevitáveis nas relações.
Acrescento que o pior tipo de relacionamento que podemos praticar com as pessoas com quem trabalhamos e vivemos é o do silêncio. O silêncio fala por si só. Diz muita coisa, e gera uma relação de paranóia, muita ansiedade e enorme frustração. Dizem que as pessoas admitem boas ou más notícias, detestam surpresas. Tomo a liberdade de recorrer a um artigo escrito por Eugenio Mussak, na revista Vida Simples, do mês de julho deste ano. Ele é enfático ao afirmar que feedback é uma questão de respeito e consideração para a outra pessoa.Chego à conclusão de que só damos feedback para as pessoas que respeitamos e gostamos. Dar e receber feedback são questões básicas e essenciais para a existência de uma relação saudável, duradoura e, principalmente, respeitosa.Considero oportuno lembrar, também, que todas as coisas que prestamos atenção tendem a crescer. Se olharmos, tão somente os aspectos negativos de alguém, esses tendem a crescer aos nossos olhos. O inverso também parece ser fatal. Se dirigirmos nossas observações a respeito das questões positivas que todos nós temos, existe a grande possibilidade delas também crescerem.Em síntese: sugiro a você que façamos um exame de consciência profundo nas diversas relações que mantemos. Se pergunte com bastante freqüência: Será que estou 'roubando' de alguém alguma informação ou percepções que podem lhes ser úteis para o seu crescimento pessoal e profissional? Fonte: HSM On-line Instituto MVC
Alfredo Biscaia, JoãoConsultor Sênior do Instituto MVC, um dos maiores autores em temas ligados a RH.

O Velho Sábio e o Pássaro...


O VELHO SÁBIO E O PÁSSARO

Afastado das aldeias, perto de uma montanha morava um velho sábio. Vivia sozinho e de forma bastante austera. Alimentava-se praticamente só das coisas da horta que tinha perto de sua cabana. De quando em vez, algum morador lhe presenteava também com alguma comida. Era muito conhecido por sua sabedoria e muito procurado por todos que quisessem um conselho para tomar alguma decisão ou resolver algum problema. Como dificilmente se afastava de sua moradia, estava sempre lá e podia ser procurado por qualquer um, em qualquer dia.
Também muitas crianças gostavam de andar por lá e escutar o velho falar. Um dia uma criança disse ao velho sábio:
- Tu dás conselhos a todas as pessoas que aqui vêm. Tu sabes falar sobre qualquer assunto. Mas, diga uma coisa: e tu mesmo, quando precisas de um conselho, a quem procuras?
O velho sábio deu um pequeno sorriso e respondeu ao garoto:
- Eu tenho um pássaro. Eu pergunto a ele. E ele me ajuda bastante.
Desde então, espalhou-se em toda região a história do pássaro conselheiro que vivia com o velho sábio. As pessoas de todas as aldeias da região ficaram curiosas para conhecer o pássaro. Muitos espreitavam a cabana do velho sábio por longas horas, para ver se viam alguma coisa. Mas ninguém nunca chegou a ver o tal pássaro. E assim, a curiosidade só aumentava e ninguém tinha coragem de perguntar ao velho sábio onde estava o tal pássaro conselheiro. E os pais aconselhavam os filhos a não tocarem no assunto do pássaro com o velho, pois tal pássaro podia até ser muito perigoso.
Uma vez um grupo de crianças estava conversando com o velho sábio e uma delas, muito curiosa, tomou coragem e perguntou ao sábio sobre o tal pássaro. O velho sábio disse:
- Então queres ver o meu pássaro? É muito simples. Espera um pouco.
O velho sábio entrou na sua cabana e pouco depois saiu de lá com um pássaro de madeira na mão, esculpido toscamente com um canivete. As crianças olharam aquilo meio incrédulas e perguntaram se o velho sábio tinha certeza que este era o pássaro que dava respostas às suas perguntas. E o velho sábio respondeu:
- Eu não disse que o pássaro dá respostas. Eu só disse que este pássaro me ajuda bastante, pois a ele eu faço as perguntas. E faço muitas perguntas. E se eu souber fazer bem as perguntas, já é uma etapa importante na busca das respostas.
“Histórias para dinamizar reuniões” - BERKENBROCK, VOLNEY J.- Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

Ilusão da Uninimidade - Trabalho de RI - FAL - 2009.2


Ilusão da Unanimidade

É provável que a expressão acima seja desconhecida de algumas pessoas. Mas é quase certo que muitos, mesmo desconhecendo o termo, já tenham sido vítimas desse fenômeno. Senão vejamos: Já aconteceu de você estar em uma aula ou reunião e o apresentador dirigir perguntas ao grupo, no intuito de saber se as pessoas têm alguma dúvida? Geralmente não há manifestação explícita de não entendimento, passando para a pessoa que fez a pergunta, a impressão de que todos dominam aquele assunto. Ocorre que na primeira oportunidade de um bate-papo a dois, fora daquele ambiente, a dúvida é manifestada, com a revelação daqueles que estão conversando informalmente. Ao inquirir uma terceira pessoa, verão que ela também desconhecia o tema. Resultado: o que se imaginava ser do conhecimento de todos, de repente passa a ser do domínio de poucos, ou de quase ninguém. Esse apresentador acaba de ser vítima da ilusão da unanimidade. Aparentemente todos concordavam que tinham conhecimento do tema. Essa era a ilusão.
E por que será que isso acontece? Esse é um fenômeno próprio do público adulto, que tem a ver com o chamado auto-conceito ou auto-imagem, que a pessoa forma de si. O adulto não quer ver essa sua imagem desgastada, tendo que reconhecer de público uma ineficiência, que imagina ser só sua. É como se ele olhasse ao seu redor, após a pergunta feita, e imaginasse que todos, por não terem se pronunciado, tinham conhecimento do assunto indagado. E será justamente ele a dizer que não sabe? Prefere, então, correr o risco de sair dali sem ter aprendido muito coisa, para perguntar depois a alguém que ele imagina ter entendido. A surpresa é quando constata que além dele, muitos outros também desconheciam o assunto.
E como fazer para livrar-se disso? É simples. Basta que se evitem algumas perguntas em situação de grupo, como: “todos aqui sabem sobre isso?” ou, “ alguém tem alguma dúvida?”, ou outras formas de inquirir, que vão nessa mesma direção. Em vez delas, prefiram: “quem poderia falar sobre tal assunto?”, “quem poderia me ajudar, dando um exemplo?”, e assim por diante.
Resultado semelhante se obtém quando uma pessoa de nível hierárquico elevado, dirige-se a um subalterno perguntando se ele sabe fazer algo. A possibilidade dele dizer não, é muito remota, considerando o temor do que poderá lhe ocorrer, caso revele a sua ineficiência ao chefe. E o que ele responde? “-Sim, é claro que eu sei.” E sai dali correndo para perguntar a alguém, que nem estava na hora em que a tarefa foi passada, mas que é um “igual”, para saber como se desincumbir daquela missão. Resultado disso? Normalmente trabalho executado em não conformidade com o que foi pedido, gerando retrabalhos e muitos outros prejuízos. E tudo isso poderia ser evitado com mais um pedido: “- Já que você sabe, gostaria de observá-lo fazendo, antes de entregar-se à tarefa”. Somente assim poderíamos nos livrar de muitas dessas ilusões. Pense nisso quando for perguntar ou pedir que alguém faça algo para você.

Como Manter uma Conversa... Trabalho de RI - 2009.2


FAL - Faculdade de Natal – Unidade Zona Norte - Curso: Pedagogia.
Disciplina: Comunicação e Relações Interpessoais Docente: Maria da Penha

Como manter uma boa conversa?

Por: JOSENILDO BARRETO

Para iniciar uma boa conversa é necessário, mas que um bom papo. Existem algumas características que podemos citar para iniciar, manter e encerrar uma conversa. Especialistas da área de Recursos Humanos, que trabalham diretamente com o recrutamento de pessoas, psicólogos, pedagogos, em fim, todos comentam: que está na frente, aquele que tem habilidade para conversar. Características como ter polidez (falar de uma maneira gentil e delicada), ter a comunicação não-verbal (que indica atenção e movimento, onde emitimos e captamos mensagens que indicam o grau de envolvimento, a animação, veracidade, a simpatia e as emoções em relação ao que está sendo dito), o ouvinte ativo (mostrar afeição pelo que está sendo dito, contribuindo para a continuidade da conversa), falar na dose certa, não falar pelos “cotovelos”, e ainda fornecer e aproveitar informações gratuitas, involuntárias, levando assim a conversa-contato, que nada mais é que um papo leve, não comprometedor. Lembre-se de ao se aproximar das pessoas, nunca se esqueça de caprichar no magnetismo pessoal, iluminando o seu rosto com um sorriso franco e natural. Uma aparência bem cuidada, emoldurada por um belo sorriso, tem tudo para agradar logo no inicio do contato. Dicas como: apertar a mão com cuidado, sem muita força, mas também sem dar apenas a ponta dos dedos, o andar também é revelador, nunca com postura curva e desanimada, isso parece ser uma pessoa vacilante, desengonçado. Evite ao conversar, falar de coisas trágicas, desagradáveis, mas também não ficar contando piadas o tempo inteiro, o bom mesmo é está bem atualizado, falar de coisas de passam na TV, escuta-se no rádio, ou lêem-se no jornal e/ou revistas, e ou quaisquer outros meios de comunicação. De modo geral, as novelas com as mulheres, e os jogos de futebol com os homens, chamam mais atenção e são motivos para horas de conversa. Dado a essa habilidade social, que envolve a busca da satisfação social integrada á preocupação com a qualidade no relacionamento (Guillardi 2002), devem ser considerados os desempenhos verbal e não-verbal, processos cognitivos de atenção e de processamento de informação. Todo este contexto está ligado a questões de auto-conhecimento, auto-realização, auto-respeito, auto-estima, estas habilidades quando incluídas de forma objetiva, sempre haverá uma boa conversa, um bom papo.
Quando trabalhamos com pessoas devemos observar todos nossos passos. O que falamos, deixamos de falar e/ou fazer. Tratar as pessoas de forma humanística, sem preconceitos ou ideologias próprias. Viver é uma arte. É um livro fechado, ao qual escrevemos diariamente nossas páginas. É relativo, mas sempre acontece algo, quando não temos uma boa comunicação, e não sabemos conversar. Às vezes me pergunto, por que será que existe tanta violência nas abordagens em que policiais fazem em todo o mundo? Por que acham que todos são bandidos e deve ser tratado com tal? Errar é humano. Não é bem o que se diz. Talvez seja porque querem passar a imagem de que eles são os donos do pedaço, ou talvez porque não tenham habilidade social nenhuma. Isso gera revolta e vandalismo nas comunidades e todos nós saímos prejudicados.

Referências Bibliográficas:
http://www.polito.com.br; Artigo: Seja Bom de Papo, nº. 42 – Economia, Plano de Carreira em 26/11/2007;
http://www.metadeideal.uol.com.br/diva/artigos/ailtonsilva/voce-sabe-conversar; Artigo: Você Sabe Conversar?;
http://secretariando.com.br; Colunas Mensais: Marketing Pessoal. Artigo: Conversar, Conviver e se apresentar. De Maria Aparecida A. Araújo. Seção: “Etiqueta Empresarial” do Jornal “Carreira e Sucesso” – 237ª Edição – Catho On Line;
http://www.adminitradores.com.br; Artigo: Um Estudo sobre Habilidades Empáticas e sua importância nos Relacionamentos Interpessoais no Ambiente Organizacional – 30/01/2006.

Habilidades Sociais Educativas - Comentários - Trabalho de RI - FAL - 2009.2


Habilidades Sociais Educativas – Comentários.
Por: JosenildoBarreto

É uma classe de respostas sociais que são aprendidas e compõem o repertório comportamental do individuo, possibilitando lidar de modo adequado com as exigências dos diferentes contextos sociais (Del Prette, A. E Del Prette Z. A. P. ,2001). Após analisarmos este conceito sobre as competências das habilidades, podemos entendê-la como um conjunto de comportamentos, atitudes, competências, conhecimentos e habilidades sociais. Todas sem questionamentos atuam diretamente na Pedagogia. A pedagogia é a parte normativa do conjunto de saberes que precisamos adquirir e manter se quisermos desenvolver uma boa educação. Podemos então classificar as Habilidades Sociais em sete conjuntos agrupados em quatro níveis de complexidade crescente, segundo Almir e Zilda Del Prette, são eles: Habilidades Sociais da Comunicação, Habilidades Sociais da Civilidade, Habilidades Assertivas, Direito e Cidadania, Habilidades Sócias Empáticas, Habilidades Sociais de Trabalho, Habilidades Sociais Educativas e Habilidades de Expressão de Sentimento Positivo, todos esses baseados dentro de uma AUTOMONITORIA. Todas de alguma forma interferem na Pedagogia, mas irei destacar um pouco mais a HS Educativa. Esta, quando bem desenvolvida atrai as demais. As habilidades sociais têm sido relacionadas à qualidade de vida uma vez que através delas o indivíduo pode desenvolver relações interpessoais mais gratificantes, maior realização pessoal, sucesso profissional, além de melhor saúde física e mental. Para que um adulto possa lidar adequadamente com estas situações é preciso um aprendizado anterior, o qual começa na infância. Então, saber viver em grupo, solucionar situações de conflito, dizer o que pensa e sente sem ofender ou magoar o outro são habilidades que facilitam as relações entre as pessoas. Fazem, daqueles que as possuem, pessoas admiradas e valorizadas tanto no trabalho como nas relações pessoais. Podemos desenvolver estas habilidades desde a infância, através das experiências pelas quais passamos em nossas vidas. As Habilidades Sociais Educativas são fundamentais para uma vida saudável, favorecendo as relações interpessoais em casa, na escola e no trabalho, além de agir de forma preventiva, diminuindo o risco de problemas psicológicos, agressividade, problemas conjugais, de abuso de drogas, depressão, entre outros. Sendo assim, enquanto gestor de uma escola buscaria a capacitação dos nossos profissionais, desde os vigias a direção da escola, para que possamos nos adequar as habilidades de cada um. Paulo Freire cita no seu livro Pedagogia dos Oprimidos: “Estou Convencido da urgência da democratização da escola pública, da formação permanente dos seus educadores e educadoras entre quem incluo vigias, merendeiras, zeladores. Formação permanente, cientifica a que não falte, sobretudo o gosto das práticas democráticas, entre as quais a de que resulte a inerência crescente dos educandos e de suas famílias nos destinos da escola”. Isso nos faz saber que há esta necessidade de formação. A falta de diálogos, a falta do saber ouvir e a falta das habilidades entre si, fez com que uma colega de trabalho perdesse a oportunidade de estar em um trabalho melhor. “A dificuldade de relacionar-me com os demais, era visível. Sempre tive problemas em trabalhar com pessoas, mas sempre me incentivaram a ser pedagoga, e hoje estou aqui. Sou boa no que faço, mas sei que poderia ser bem melhor. Poderia estar em outra escola, ganhando mais, e trabalhando menos, mas devido às tais habilidades ainda não consegui, e já perdi várias oportunidades, não sei se é medo ou outra falta, só sei que não me dei bem, e não me perdoou por isso” cita Maria, pseudônimo que criei para uma colega de trabalho, que em uma entrevista que fiz. Relatou-me em uma segunda pergunta que fiz, sobre como ela pretendia melhorar nesta habilidade, para que não viesse mais a prejudicá-la. A mesma me informou que gostaria de trabalhar essas habilidades para poder vencer, este suposto medo, e sentir-se completa em meio ao seu trabalho, e a sua vida como um todo.

Referências:
- www.habilidadessocias.com.br
- Del Prette, A. E Del Prette Z. A. P. ,2001.
- www.rihs.com.br
- www.psicologia.com.pt/artigos/
- http://www.calabriaveiculos.com.br/noticia
- http://www.administradores.com.br/artigos/

Por favor, não roubem seus colaboradores - Comentários - Primeiro Trabalho RI -FAL 2009.2


“POR FAVOR, NÃO ROUBEM SEUS COLABORADORES!” – COMENTÁRIOS.

Por: Josenildo Barreto

No mundo, em outros países, no Brasil, no Nordeste, no nosso estado, porque não em nossa cidade em nossa sala de aula? Acontece e muito, os “roubos” das pessoas em nosso cotidiano. As personalidades, as mentiras, as falsas verdades, os atrasos, os direitos e deveres... e etc. A realidade tomada pelas emoções da leitura do livro “O Caçador de Pipas”, nos remete a nossa realidade, o nosso cotidiano, comparada a vida de Amir e seu Baba. As nossas relações interpessoais estão ligadas às transformações em nosso cotidiano, tanto dentro das próprias famílias quanto na escola. Essas transformações passadas através de estímulos variados começam a fazer parte de nossa vida sem o questionamento se eles são benéficos ou não para o nosso desenvolvimento pessoal. Esse texto nos mostra a motivação que Hassan, irmão de Amir teve em ajudá-lo, o mesmo omitiu que roubara os presentes de seu irmão, onde mesmo tinha o feito, para prejudicá-lo, sabia o Amir que o ato de “roubar” era abominável pelo seu Baba (pai), tendo assim que sofrer as conseqüências do mesmo, e assim relacionar isso com a sua vida para sempre. Este importante feito nos faz distinguir bem o conceito de Relações Interpessoais. Como diz no texto, o grande desafio está no agir, no fazer, no praticar, aquilo que se diz ou pensa como sendo o certo, o correto nas relações entre as pessoas. Não valemos pelo que pensamos, mas sim pelo que realmente fazemos, falamos. As ações falam mais, do que uma imagem, os feitos têm um resultado melhor do que uma simples lembrança. Agir mais, pensar menos. O Silêncio talvez seja mais bem utilizado em situações que possamos expressar nossa verdade, mostrar a nossa verdadeira intenção com aquela determinada ação. O silêncio, ás vezes, nos faz falar mais do que quando falamos pelos cotovelos. Esta relação contribui para o conceito dos quatro “pilares” da disciplina: Competência, Conhecimentos, Habilidades e Atitudes, onde envolvem o saber e o fazer. Essas situações me fazem recordar ás várias vezes em que passei por elas. Em minha infância, omitir muitos acontecimentos em que me ocorreram na escola. Era traquino, esperto, sempre estava por dentro de todas as situações que ocorrera na escola. Certa vez, em um dos meus trabalhos, me irritei com um dos integrantes do grupo ao qual eu participava. No fundamental I, sempre deixei que todos os meus coleguinhas participassem das tarefas feitas em grupo comigo, não tinha um grupo seleto a escolher. Mas todos, sem exceção deixavam os trabalhos em minhas costas, sempre pesquisa, fazia o estudo, sempre era eu que apresentava, comprava o material, escrevia, em fim, fazia tudo, e ao final do trabalho colocava o nome de todos, até os faltosos na execução das tarefas. No ginásio, como assim era chamado, hoje, fundamental II, tive uma enorme discurssão com um colega pelas suas faltas em nossos trabalhos e pela impetulância de sempre querer participar dos nossos projetos e trabalhos sem ao menos fazer nada. Após muitos avisos e de chamar-lhe sua atenção, em um seminário resolvi tirar o seu nome do grupo, e expor para o professor daquela disciplina que estava cansado de fazer o trabalho para todo mundo, e deste individuo nunca fazer nada. A partir deste dia, tomei isso como lição, e faço até hoje. Pois a minha professora de língua portuguesa citou em uma de suas aulas, que este ato além de estar prejudicando a pessoa que o faz (eu), estaria também ajudando a uma pessoa a não fazer o que era seu dever. Coloquei-me em seu lugar em um vestibular ou uma prova qualquer que ela mesma citou e sentir-me na obrigação de fazê-lo. Depois disso, minha amizade com ele não foi a mesma por um longo período e hoje tenho o seu agradecimento por ter feito isso ainda a tempo. Hoje não faço nenhum trabalho grupal, antes que eu saiba que todos os que estão o fazendo junto comigo irão participar ativamente desta ação grupal.

Referências:

Site: www.netsaber.com
Biscaia, João Alfredo, Por favor, não roubem seus colaboradores! HSM On-line. Instituto MVC.

A diferença de Dois Corações... Não deixe de ler até o final...


A Diferença de Dois Corações...
Nelson Ned

O coração humano não tem a capacidade de dar o amor que você precisa para ser feliz, a limitação do coração humano é grande, pois dependerá sempre de um outro coração, que o ajude e que igualmente o ame, para que ele também possa ser feliz. Nessas condições o coração humano está sempre sujeito as limitações de um outro, ás vezes até mais frágil e muito mais carente que nosso próprio coração, aumentando assim, cada vez mais o circulo vicioso da infelicidade.
Um carente procura outro carente, um frágil, se apóia em outro frágil, na esperança de que cada um dê ao outro a felicidade que ambos não tem, o resultado disso é a queda, pois estando apoiando em algo sem sustentação em si mesmo, da mesma forma quando alguém quer fazer de nós a enorme necessidade de ser feliz, e nós, EU e VOCÊ que também estamos precisando desesperadamente da felicidade, nos sentimos confusos e impotentes.
E nesse momento de angustia e solidão, que devemos nos lembrar daquela frase:
- Jesus te ama! Sim, Jesus te ama e com amor, por que nasce não do coração humano, mas do coração de Deus, ninguém pode te amar como Jesus te ama, simplesmente por que Jesus não tem amor, ele é o AMOR, o VERDADEIRO AMOR, que não pode ser encontrado no coração humano, pois vem do alto, é espiritual, sobrenatural, sagrado. Jesus não esperou ser amado por você para também te amar, ele já te ama, agora, ontem, amanhã e sempre, o seu amor divino não estabelece condições ou imposições para te amar. Jesus te ama! Como você é. Para ele você não é feio, bonito, grande ou pequeno, branco ou negro, rico ou pobre, jovem ou velho, pois Jesus não olha a sua aparência, mas ele vê o seu coração, e é ali no seu coração que ele quer habitar para lavar as suas feridas, tirar toda a amargura, secar as suas lágrimas, limpar as cicatrizes da sua alma, por que você, VOCÊ É IMPORTANTE DEMAIS PARA ELE!
O coração humano não tem culpa por ser tentado, se alguém não deu a você a felicidade que você esperava, é porque ninguém pode dar aquilo que não tem, mas quando você aceitar, receber em seu coração esse amor que perdoa, esse amor que cobra, esse amor que dá a paz, a alegria, o seu coração humano, será transformado em um coração espiritual, pois nele habitará o amor de Jesus Cristo.
Então, você vai começar a olhar, a perdoar e a amar como Jesus e finalmente você vai encontrar aquilo que você tanto procura: a FELICIDADE, pois só o amor de JESUS CRISTO tem a capacidade de dar tudo que você precisa para ser feliz.
Olha, ninguém pode te amar como JESUS TE AMA!

Sds,
Josenildo Barreto
(84) 9911-5500/8894-3287
jb.projetovidaspe@yahoo.com.br
josenildobarreto@hotmail.com
www.josenildobarreto.blogspot.com

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Papai Noel está a caminho...


Sonhe com aquilo que você quiser.
Vá para onde você queira ir.
Seja o que você queira ser, porque você possui apenas uma vida e nela temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram, para aqueles que se machucam, para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar, duram uma eternidade.
A vida não é brincar.
Porque em pleno dia se morre.

Autora: Clarice Lispector