sábado, 20 de novembro de 2010

Caras e Bocas... Mais lindo do que nunca.. Aff... Confiante!!!





Eu lindo como Sempre!!!!!!!!!!!!!





Meu niver no ProJovem - Surpresa!!!!!!!!!




quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Educação Sexual, Um olhar diferenciado!

EDUCAÇÃO SEXUAL:

A Importância da Educação Sexual

Para uma grande maioria das pessoas, falar sobre sexualidade ainda é considerado um tabu, embora vivamos em pleno século XXI, e a realidade que a sociedade nos apresenta diante desse assunto seja bem diferente, com muito mais liberdade de expressão, enfim...Mas a questão é que se falarmos ou não de sexo com quem quer que seja, a sexualidade está aí, está em nós, e precisamos para o nosso bem estar emocional, estarmos ciente de que quanto mais informação a respeito desse assunto tiver, melhor para nós, pois isso irá se refletir em nossos relacionamentos com nossos parceiros, amigos, filhos, para estamos no mundo para nos aperfeiçoarmos e isso só ocorre com aprendizagem, com educação sexual..
Torna-se muitas vezes complicado conversar sobre sexo, de sexualidade com os filhos adolescentes (creio que a maioria dos pais pensam assim e possui alguma dificuldade nesse aspecto). Mas e porque ocorre essa dificuldade? A adolescência é um período tão difícil assim? Ou estes já estão se sentindo tão bem preparados para uma vida sexual ativa que nem precisam de informações? Vejamos um pouco sobre o que ocorre sobre esse processo sexual na adolescência
Durante a infância as necessidades libidinosas estiveram polarizadas em regiões definidas do corpo, como a boca e a pele, isso nos primeiros anos de vida assim como a região anal, e seguindo até a genitália por volta dos quatro ou cinco anos de idade.
Quando atinge a puberdade, que por si só já vem acompanhada de modificações físicas, sendo provocado pela secreção dos hormônios sexuais, esse púbere sentir-se estimulado a resolver essas necessidades instintivas, que até então eram desconhecidas pra esse adolescente, tentando buscar e saciar suas satisfações em experiências amorosas e genitais.
A adolescência é marcada por um período onde se combina toda essa tendência anterior, o que acaba por resultar num tipo de conduta que não se relaciona com a sexualidade, mas também em outras áreas, como relações interpessoais, no trabalho, o que o caracteriza num ser social. Ser adolescente se torna uma busca incessante de uma identidade sexual psicológica, dentro de um contexto social.
Com a maturação física que o adolescente adquire para o ato sexual, isto não ocorre de maneira tão simples e natural, pois existem as influências da repressão sexual, que ainda existem. É bem verdade que nos dia de hoje, há uma liberdade bem maior de atuação sexual, mas a superação dos preconceitos não acompanhou essa liberdade sexual.
O sexo, a realização sexual e afetiva, a vida a dois, continuam sendo fontes constantes de preocupação, pois são assuntos que merecem total relevância. Devido à falta da harmonia e realização sexual ou a existência de problemas nesta área acabam por originar graves inquietações, chegando em muitos caso alterar motivações para os demais interesses de nossa vida social.
A liberdade sexual, tão apreciada na atualidade, pode não estar sendo tão fácil de usufruir por parte dos jovens adolescentes. Pois assim, como esses já possui precocidade de relacionamentos sexuais, independe do nível de conhecimentos e do grau de amadurecimento físico e psicológico para essa iniciação, enquanto as relações sexuais "parecem" se isentar de tabus, medos e preconceitos, o relacionamento interpessoal e social começa a mostrar sinais evidentes de dificuldades.
Como averiguamos isso? Pelo aumento à procura de uso e abuso de álcool e drogas, assim como o incremento da homossexualidade, a promiscuidade, o índice alto de gravidez não planejada, de doenças sexualmente transmissíveis, e também pelo grande número de separações precoces.
Nesse instante, onde se percebe que a sexualidade dos jovens adolescentes está sendo prejudicada, torna-se inevitavelmente e necessário à educação sexual para os jovens.
A maioria dos jovens adolescentes pensa que sabem tudo sobre sexo, porque conversam muito com seus grupos de amigos, lêem bastante "revistas" sobre assunto, assistem filmes, e por isso acham que se sentem preparados. Todavia, se colocarmos um grupo de adolescentes com um ou dois profissionais da área de saúde, seja clínico geral ou psicólogo, ou sexólogo, irá certamente surgir muitas dúvidas, e então chegaremos à conclusão que os nossos jovens ainda engatinham na busca de informações sobre sexo, sexualidade.
Educação Sexual consiste em tornar para a vivência de uma Sexualidade Saudável.
Formar significa instruir, aperfeiçoar, lutar ao lado, ter as mesmas idéias - Educar. Como se forma para uma vivência saudável da Sexualidade? Forma-se integrando e potencializando a sexualidade no contexto da pessoa humana de forma responsável. Forma-se repassando conhecimento, forma-se através de vivências no quotidiano, forma-se através do exemplo, forma-se através da prática de atitudes naturais, forma-se facilitando a compreensão do fator ser sexuado em masculino ou feminino, da compreensão do viver e se expressar como Homem ou Mulher sem ter que negar ou questionar esse fato, mas, sim, aceitá-lo, admiti-lo, e valorizá-lo como essência da condição humana. Educa-se sexualmente reconhecendo a existência da energia sexual como componente do individuo. Reconhecendo essa energia e procurando vivê-la num caminhar permeado de amor e prazer, possibilitados pelo exercício da Comunicação/Redação; pela Reprodução Responsável, pela observação do conhecimento científicos, e pela não perpetuação dos mitos e preconceitos existentes na cultura Ocidental.

Além do que foi colocado, Educar Sexualmente significa estarem os agentes educadores (escola e/ou família) alertas para as várias e possíveis fontes de informação (Instituição, Meios de Comunicação de Massa, entre outras) que possam levar aos educandos mensagens (sobre a Sexualidade) errôneas, negativas, inadequadas, insuficientes causadoras muitas vezes de elevados danos e em alguns casos, de danos irreversíveis.
A Educação Sexual não deve se constituir em uma educastração - proibitiva, que provoca medo, culpa e ansiedade, nem tão pouco uma deseducação, que permissiva, viola valores e gera frustrações, mas, sim, uma Educação que busque o equilíbrio, o cultivo, o respeito por si próprio e pelo outro. Doutora Jerusa Figueiredo Netto diz "Cada um é como é, e o .fato de sê-lo pode ser cultivado". Este é o verdadeiro objetivo da Educação Sexual.

Quem deve fazer a educação sexual?

Envolve polêmica e controvérsia o fato do Quem Deve Fazer a Educação Sexual ? Há estudiosos que são adeptos de ser exclusivamente dos pais essa responsabilidade, chegando inclusive a defender que o pai deve se responsabilizar pela Educação Sexual do filho e a mãe da filha.
Há os que acham que a Educação Sexual deve ser promovida pela Escola, porém, por profissionais especializados como Médicos, Psicólogos e Sexólogos.
Existe um pequeno percentual que defende que deva ser a Educação Sexual promovida por Pastores, Padres ou Freiras nas aulas de Religião.
A Sexologia considera que a Educação Sexual deva ser urna ação de caráter integrador e por parte de todos que, direta ou indiretamente, se envolvam com a Educação Global dos indivíduos, ou seja, a família (pais, irmãos e substitutos) e a Escola. Evidentemente é a família o primeiro núcleo de formação educacional da criança, seguido da escola. Com raríssimas exceções os pais se omitem dessa tarefa. Essa omissão dos pais em relação à Educação Sexual é universal; mesmo nos países onde existe liberação sexual, os temas relacionados ao sexual, não fazem parte das conversações de pais e filhos. Por incrível que pareça o sexo continua sendo tabu na Cultura Ocidental, que assume a etiqueta de progressista e liberal.
Podemos julgar ou criticar os pais por essa conduta, quando sabemos que eles também não receberam essa educação? Como ofertar o que não se tem? As resistências emocionais são até a nível inconsciente, produto de uma formação onde o sexo tem sido reduzido ao âmbito do vergonhoso, do proibido, do imoral, impuro, mantido, enfim, na marginalização negativa e na clandestinidade. Como expressar naturalmente algo que nos foi sempre reprimido?
E por que a Escola? Porque a Escola tem a obrigação e a responsabilidade de oferecer a formação integral aos educandos. A Sexualidade é um aspecto fundamentalmente integrante da personalidade total e, portanto, objeto da educação. A Escola é um agente informador e formador por natureza. A Escola transmite os conhecimentos nos mais diferentes campos das atividades humanas. E que atividade humana não está impregnada pela sexualidade? Educar é função básica da Escola. É indispensável, portanto, a ação dessa Instituição nessa área essencial de formação do indivíduo, mesmo que a família se omita, a escola não pode fugir dessa tarefa.
A Escola detém as condições necessárias para a transmissão do conhecimento científico de forma objetiva; assim sendo, é o local certo para o uso do vocabulário adequado, sem cargas pejorativas.
A Escola dispõe do grupo que segundo a Psicologia e a Sexologia, apresenta provas incontestáveis de importância para os indivíduos, atingindo influência máxima na adolescência. O grupo é fator facilitador de novas aprendizagens, modela normas de condutas. Pertencer a um grupo e ser aceito por ele, constitui uma das principais aspirações e necessidades do ser humano. No grupo, a ação pedagógica se faz mais eficaz no processo de formação e mudança de atitudes, aquisição de valores, assimilação de idéias. É, portanto a Escola, o ambiente apropriado para se criar novos hábitos de comportamento e idéias concretas em relação às diversas áreas do ensino-aprendizagem entre as quais as referentes à Sexualidade Humana. É importante salientar que se criarmos uma atmosfera de grupo onde o tema sexual seja tratado de forma aberta e sadia para realizar-se a socialização do conhecimento, impedindo desníveis, influências de terceiros e tornando os seus membros menos vulneráveis. A Escola é sem dúvida o local idôneo da Promoção do Conhecimento Socializado. Para isso ela tem que se preparar, oferecendo formação sistemática e permanente como deve fazer com outras áreas.

Quando se deve fazer a educação sexual ?

Outra questão que envolve muita polêmica e discussão é o quando.
As principais correntes de estudiosos opinam:

 Aos 12 e 13 anos, quando ocorre à puberdade é o mais adequado e oportuno, tido como exclusivo;
 Outros crêem ser aos 8 e 10 anos, partindo do princípio de que nessa idade a criança já se desenvolveu suficientemente para entender e compreender o conhecimento científico;
 Na pré-escola, início de todo processo da Educação Global;
 Não depende da idade, mas sim, na medida em que forem surgindo as perguntas;
 Os especialistas na Educação Sexual apontam a posição mais coerente e rigorosa: "Deve ser desde o nascimento; e até mesmo antes, no momento do Planejamento, quando os pais desejam o nascimento do filho (a), já ai deve se iniciar de maneira informal e espontânea. Por isso a necessidade dos pais terem o conhecimento para darem inicio ao Processo na época certa. Entretanto, o Processo de Educação Sexual deverá se dar formalmente e de modo sistemático no ingresso da criança na Escola para a Educação Global e de acordo com o nível de maturidade dos indivíduos, variando quanto aos conteúdos e métodos”.

Como se deve fazer a educação sexual?

Como alguma coisa já foi dita, vejamos detalhadamente:

 Pais e Escola em cooperação;
 De preferência de forma coletiva;
 Sistematizada, sem esquecer que se configura de forma silenciosa na vida real;
 Adequada, ao nível de maturidade.

E ainda, o Processo deve ser Circular, ou seja, os temas tratados a cada idade, repetindo-se as informações (aprofundadas).
Progressiva ao nível de conteúdo, metodologia e técnicas.

(Apostilha de Sexualidade e Drogas - PROJETO VIDA)

www.projetovidaspe.blogspot.com

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Por que abordar Sexualidade nas Escolas? O Resumo - Conclusão.




Conclusão:

Abordar sexualidade nas escolas é um verdadeiro desafio e como os/as adolescentes e jovens sofrem cada vez mais com a influência da TV, de amigos, muitas vezes recebendo noções erradas e prejudiciais. Nós, educadores/as e pais, devemos manter um canal aberto com os/as adolescentes e jovens, os/as educando assim poderemos discutir e intervir no que não nos parecer correto.
A educação sexual em muitos momentos ocorre de maneira fragmentada ou equivocada, ficando para a instituição escolar toda responsabilidade sobre o assunto. Sendo um processo da vida inteira, necessário que haja um entrosamento entre a família e a Instituição Escolar, quando se trata de um assunto tão pertinente e importante como é a educação sexual.
Então é importante que as escolas invistam na formação dos/as professores/as porque seja por falta de preparação ou por desconhecimento de causa, o fato é que muitos/as professores/as continuam a ter dificuldades na abordagem da sexualidade
De acordo com Sampaio (1995), a sexualidade deve ser orientada de forma a preparar o individuo para a vida, porém para educar é preciso que o educador esteja preparado para tal tarefa.
Busca se considerar a sexualidade como algo inerente a vida e a saúde, que se expressa desde cedo no ser humano. Engloba o papel do homem e da mulher, o respeito por si e os estereótipos atribuídos e vivenciados em seus relacionamentos, o avanço da epidemia de AIDS e da gravidez não planejada na adolescência, entre outros que são problemas atuais e preocupantes. Todos esses fatores denotam uma necessidade cada vez maior da inclusão da temática sexual no currículo escolar.
Para Souza (1991) Educação Sexual é: oferecer condições para que um ser assuma seu corpo e sua sexualidade com atitudes positivas, livre de medo, preconceito, vergonha, culpa bloqueios ou tabus. É um crescimento exterior e interior, onde há respeito pela sexualidade do outro, responsabilidade pelos seus atos, direito de sentir prazer, se emocionar, chorar, curtir sadiamente a vida. É ter direito a esse crescimento com confiança, graças às respostas obtidas aos seus questionamentos, podendo criticar, transformar valores, participar de tudo de forma sadia e positiva, sempre buscando melhores relacionamentos humanos.
É muito difícil trabalhar a sexualidade, pois mexemos com a nossa sexualidade, com nossos conceitos em relação a ela. A educação sexual passa pela educação do educador. O professor deve estar consciente da beleza e dignidade do sexo. Deve encarar com tranqüilidade a curiosidade da criança. A ausência de uma atitude, uma fala natural sobre a sexualidade vai gerar na criança a ansiedade de saber que o fará buscar a satisfação de suas curiosidades em outras fontes nem sempre recomendáveis. A criança usa muito seu corpo para expressar os seus desejos, seus anseios, seus sentimentos relacionando-se com o ambiente ao seu redor.
Segundo Içami Tiba (1998, p.32) ”Ensinar é um gesto de generosidade, humanidade e humildade.” É necessário que os pais e professores se conscientizem que independente da idade, a sexualidade está presente e as dúvidas devem ser esclarecidas e discutidas, de maneira objetiva, simples com humildade, pesquisando quando as questões apresentadas pelos filhos e alunos fugirem ao conhecimento.
Portanto, como educadores, devemos contribuir para a formação do sujeito, como ser completo, não apenas no conhecimento intelectual, mas que ele possa se perceber como ser integral, com suas emoções, comportamentos, e que o mesmo possa a vir somar com as experiências e questionamentos feitos em sala de aula, mudando a sua trajetória de vida, não se deixando levar apenas por emoções, fantasias ou impulsos que mais tarde poderão acarretar em danos para sua personalidade, criando gravidez indesejada, doenças, etc.

Por que abordar Sexualidade nas Escolas? O Resumo - Resultados...



Resultados:

Estimamos uma boa compreensão da formalização da nossa ideia, demonstrando a importância de abordar estes temas na escola. Com a implantação dessa ideia, espera-se que os/as atores/as estejam motivados/as, capacitados/as, informados/as, treinados as e qualificados para trabalhar a Sexualidade dos/as adolescentes e jovens, com conhecimentos, sem ideias tendenciosas ou preconceituosas, livres de mitos e tabus, sem barreiras religiosas e que gostem dessa tarefa e nela sintam-se a vontade, com isso estimulando para que haja uma elevação no nível de conscientização da valorização das questões que envolvem a Sexualidade, principalmente a saúde física, mental, sexual, reprodutiva e preventiva desses/as adolescentes e que possam também atingir seus familiares e toda a comunidade escolar.
Para que os riscos das infecções provocadas pelas doenças sexualmente transmissíveis – DST e o HIV/AIDS, contribuindo desta forma para diminuição da incidência não só das infecções, como também da gravidez não planejada. Acredita-se, que com disseminação dessas informações aconteça uma minimização do quadro. Portanto, uma melhoria na qualidade de vida.

Por que abordar Sexualidade nas Escolas? O Resumo - Metodologias...


Irei direcionar alguns textos do trabalho que foi apresentado no ENIC dese ano na Faculdade para que seja dado norte para alguns colegas na execução do mesmo, principalmente em relação a este tema.

Metodologia:

A falta de cuidados com a Saúde Sexual e a Saúde Reprodutiva e a não prevenção ao Uso de Drogas, vem tornando-se um grande problema de Saúde Pública em praticamente todas as partes mundo. No Brasil, especialmente no Rio Grande do Norte não é diferente. Suas conseqüências e prejuízos não se restringem apenas as infecções das DST/AIDS e a Gravidez na Adolescência, mas também a Prostituição e ao Uso Indevido de Drogas, o que vem atingindo famílias, vizinhos, locais de trabalho e comunidades.
Sabemos que atualmente a tarefa de prevenir não terá sucesso se não for compartilhada, sendo necessário o envolvimento de todos os segmentos da sociedade nas diversas formas de atuação, para que bons resultados sejam alcançados.
Assim, constituímos uma proposta de Ações Educativas e Preventivas em Sexualidade Humana e ao Uso Indevido de Drogas, visando o fortalecimento da Auto-Estima e Multi Cuidado, sobretudo o exercício dos vínculos afetivos e atitudes positivas de uma Sexualidade Saudável, garantindo os direitos da Cidadania. Buscando assim estimular produções culturais que contribuam para a conscientização dos/as adolescentes e jovens permitindo á reflexão e o engajamento em atividades destinadas a prevenção á Saúde Sexual e ao consumo de Drogas por meio da exposição de conteúdos adequados em oficinas interativas e dinamizadas, agregando à música, à dança, o teatro, o jornal informativo e o rádio, trabalhando sempre numa linguagem educativa e com atividades relacionadas com o processo ensino-aprendizagem, fomentando ainda, o debate livre sobre prevenção, entre alunos/as, professores/as, profissionais da saúde e pais, objetivando a conscientização da sociedade na política de Saúde Pública.

Por que abordar Sexualidade nas Escolas? O Resumo - Fundamentação Teórica...


Irei direcionar alguns textos do trabalho que foi apresentado no ENIC dese ano na Faculdade para que seja dado norte para alguns colegas na execução do mesmo, principalmente em relação a este tema.

Fundamentação Teórica:

A fundamentação teórica que orienta o desenvolvimento deste trabalho está firmada na seleção de conteúdos de diversos textos e informativos baseados em princípios científicos.
Sendo assim, pode-se dizer que a educação sexual na Escola visa contribuir com a discussão sobre sexualidade, com a função de promover o debate entre os/as adolescentes, fornecendo-lhes informações claras e objetivas, incentivando a troca de opiniões entre eles, contribuindo assim para o desenvolvimento de um pensamento critico e criativo, oportunizando repensar seus valores e assumir um pensamento próprio em relação ao exercício da sexualidade, com o fortalecimento dos laços de solidariedade e na formação da ética para o exercício da plena cidadania. De acordo com Antônio Carlos Egypto e outros a educação sexual é um processo de vida que permite aos indivíduos se modificar, se reciclar ou não e só termina com a morte, enquanto, a orientação é um processo formal e sistematizado que se propõe a preencher as lacunas de informações, erradicar tabus e preconceitos e abrir a discussão sobre as emoções e os valores que impedem o uso dos conhecimentos (Sexo se Aprende na Escola – Ed. Olho D’água, pág. 8, 1995).
A adolescência é marcada por um período de transformações e descobertas. Caracterizada, pela busca de independência e pelo desejo de ser reconhecido como adulto. Segundo Leda Casasanta “a adolescência é uma etapa especial do desenvolvimento humano, caracterizado por transformações, seja do ponto de vista físico ou psicológico e social, podendo considerar-se como um momento do ciclo da vida, marcado por instabilidade emocional e reorganização psíquica, que pode variar de acordo com o tempo, o lugar e em cada cultura”. (Afetividade e Sexualidade na Educação – MG, 1998). Portanto, neste processo o grupo de amigos exerce uma grande influência sobre suas atitudes e comportamentos, ao se exporem aos riscos e desafios eles querem provar sua capacidade, ainda que considerem as conseqüências de suas escolhas, eles buscam autoafirmação, o que muitas vezes coloca-se em situações vulneráveis a problemas.
Pesquisas mostram que “90% da população de adolescentes tem informações que devem utilizar preservativos ao fazer sexo seguro, mas menos da metade o fazem” (Agência de Noticias da AIDS – 2003). Isto os coloca em situação de predisposição a determinados riscos como DST, HIV/AIDS e gravidez não planejada. Entretanto, essa exposição vai depender de cada individuo ou de cada grupo e também de cada contexto que eles estejam inseridos.
O Marco Legal – Saúde, um Direito de Adolescentes (2005), evidencia a vulnerabilidade como sendo a “capacidade do individuo ou do grupo social de decidir sobre sua situação de risco, estando diretamente associados a fatores individuais, familiares, culturais, sociais, políticos, econômicos e biológicos”. Portanto, acredita-se que esse sentimento de tudo pode fazer e nada acontecer, são características psicossociais próprias da adolescência.
Nas últimas décadas, observa-se que a iniciação sexual tem ocorrido cada vez mais cedo na vida dos/as adolescentes, como conseqüência, problemas psicológicos, dificuldades nos aspectos afetivos, emocionais e sociais. Nelson Vitiello enfatiza que estamos vivendo uma crise nos valores morais e éticos, uma crise econômica e política, etc, entretanto o importante é que os/as adolescentes (em especial as adolescentes) se questionam sobre seus reais desejos, sobre sua real maturidade para dar um passo tão importante, a iniciação sexual e que ela possa ocorrer de forma natural, entretanto é preciso estar pronta, em decorrência de uma relação afetiva mais intensa ou apenas por modismo ou então por medo de que o namorado possa ir embora (Sexualidade – Quem Educa o Educador – Ed. Iglu, pág. 27, 1997).
A incidência de gravidez precoce e não planejada é uma das preocupações relacionadas à sexualidade do/a adolescente e que pode trazer sérias conseqüências, como aborto, filhos/as, sem falar que a grande maioria desses/as adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e, por causa de repressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam a escola.
Segundo Maria Sylvia de Souza Vitalle, em sua tese de doutorado destaca que:

Quando a atividade sexual tem como resultado a gravidez, gera conseqüências tardias e em longo prazo, tanto para o/a adolescente quanto para o/a recém-nascido/a. Adolescente poderá apresentar problemas de crescimento e de desenvolvimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, além de complicações da gravidez e problemas de parto. É por isso que alguns autores considerem a gravidez na adolescência como sendo uma das complicações da atividade sexual.

Pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Saúde – Departamento de Atenção Básica – Núcleo de DST/AIDS – Natal. Apontam que com relação às infecções do HIV de 1983 a 2005 houve um total de 977 casos, sendo 712 do sexo masculino e 265 do sexo feminino, que nesse mesmo período por faixa etária entre 15-19 anos 10 casos, 20-34 anos 463 casos, 35-49 anos 405 casos, 50-64 anos 87 casos, 65-79 anos 11 casos e mais de 80 anos 01 caso. Segundo a freqüência por ano de notificação, os anos que apresentaram índices maiores foram 2003, com 103 casos seguido de 2001, com 96 casos.
No Brasil, cerca de 630 mil pessoas vivem com HIV. O número é estimado, pois notifica-se apenas casos de soropositivos que tomam medicamentos antirretrovirais. Do inicio da epidemia, 1980, até junho de 2009, foram realizados 544.846 diagnósticos. Durante esse período, foram registradas 217.091 mortes em decorrência da doença, segundo dados do Boletim Epidemiológico de 2009 do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, são notificados entre 33 e 35 mil novos casos de AIDS. O nordeste fica em segundo lugar com 12% dos casos notificados são 64.706, perdendo apenas para a região sudeste com 19%. Dos 5.564 municípios brasileiros, 87,5% (4.867) registram pelo menos um caso da doença.
A redução da idade de iniciação sexual, provavelmente, é uma das causas do Brasil, em setembro de 2003, ter acumulado um total de 55.060 casos de AIDS entre os jovens menores de 24 anos, sendo 32.116 adolescentes do sexo masculino e 22.944 do sexo feminino. Isso representa 15.2 % dos casos notificados de AIDS no Brasil no período de 1980 a 2004. (PNDST/AIDS 2004)
Entre os jovens, porém, a transmissão sexual não tem sido a única forma de exposição ao HIV dos casos notificados na população entre 13 e 24anos. A via sanguínea responde por 31% dos casos notificados, sendo 94,3% desses casos são de correntes do uso indevido de droga injetável, enquanto que a transmissão sexual representa 59,3%, com outros 9,7% dos casos em que essa informação é ignorada (PN-DST/AIDS 2004).
Em fim, os/as adolescentes e jovens constituem a população mais susceptível ao consumo de drogas e a sexualidade sem prevenção. Assim, entendemos que uma das formas mais efetivas de prevenir o Uso Indevido e Abusivo de Drogas, a contaminação do HIV, e as DST’S, Gravidez Não Planejada, etc. É o fortalecimento da interação positiva entre os/as adolescentes e jovens, adultos, escolas e comunidades. E que a construção deste conceito, com certeza, trará excelentes resultados na tarefa de prevenir as conseqüências sobre Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva e do Uso de Drogas, que tantas mazelas produzem na sociedade.

Por que abordar Sexualidade nas Escolas? O Resumo.


Irei direcionar alguns textos do trabalho que foi apresentado no ENIC dese ano na Faculdade para que seja dado norte para alguns colegas na execução do mesmo, principalmente em relação a este tema.

Sendo a escola um local privilegiado para educação, prevenção, formação e também promotor de transformações individuais e sociais, evidencia-se que ela precisa assumir ações adequadas que visem implementar um processo gradativo e sistemático de informação junto aos/as* adolescentes com o propósito de promover a saúde sexual e reprodutiva, contribuindo assim, para mudanças de comportamento, fortalecimento da autoestima e também na sua proteção contra as infecções ás DST-HIV/AIDS e a gravidez não planejada.
Nesta perspectiva, buscamos nos perguntar Por que abordar Sexualidade nas Escolas? Apesar de sabermos da necessidade de discutirmos essa temática em sala, enfrentamos um grande preconceito de uma parcela da sociedade que nos coloca como condutores da proliferação do sexo precoce na forma de indução e marginalização sem preceitos ou orientações favoráveis. Isso torna a classe vulnerável passando assim estes questionamentos para os pais.
No entanto, diante do grande impacto da epidemia da AIDS no Brasil, alguns paradoxos têm merecido a atenção dos profissionais da área. Se, por um lado, as informações sobre transmissão e prevenção do HIV têm sido maciçamente divulgadas, por outro, a epidemia vem apresentando um aumento progressivo no número de casos (MS, 1988), modificando seu perfil epidemiológico, atingindo jovens, mulheres, heterossexuais e também as camadas menos favorecidas, que seja no meio urbano como também no meio rural. Portanto, procura-se disseminar as informações juntos aos/as adolescentes e jovens por meio do protagonismo juvenil e pela discussão dos professores em sala de aula de forma transversal em suas disciplinas.
Tendo em vista essa problemática, faz-se necessário buscar caminhos que possam conduzir estes/as adolescentes a uma melhor qualidade de vida. Portanto, identificando estratégias que visem ampliar fatores que influenciam na proteção, prevenção e na promoção da saúde da população de adolescentes, uma dessas intervenções será de fornecer subsídios que possam propiciar a eles/as uma formação integral para o exercício da saúde sexual e reprodutiva, bem como a construção da plena cidadania. Neste contexto, percebe-se a necessidade de intervir de forma a beneficiar não só o/a adolescente mais também seus familiares.


*O termo os/as é utilizado em todo o texto para sinalizar a ideia de gênero se antepondo as questões lingüísticas vigentes. Apenas assumindo um papel informal dentro do gênero lingüístico.

Por que abordar Sexualidade nas Escolas? Uma opinião significativa!




Abordar sexualidade nas escolas é um verdadeiro desafio e como os/as adolescentes e jovens sofrem cada vez mais com a influência da TV, de amigos, muitas vezes recebendo noções erradas e prejudiciais. Nós, educadores/as e pais, devemos manter um canal aberto com os educando assim poderemos discutir e intervir no que não nos parecer correto. Mas alguns pais e educadores podem questionar: “Será que tanta informação não acabará por estimular na direção errada?”, ou então pensar: “Eu não recebi educação sexual alguma e estou muito bem”. Contrariando preconceitos, pesquisas mostram que os adolescentes esclarecidos tendem a ser mais responsáveis e a adiar o início de sua vida sexual (até porque sua curiosidade foi devidamente saciada) até que amadureçam, possam fazer uso de anticoncepcionais e escolher o parceiro certo.
A educação sexual em muitos momentos ocorre de maneira fragmentada ou equivocada, ficando para a instituição escolar toda responsabilidade sobre o assunto. Sendo um processo da vida inteira, necessário que haja um entrosamento entre a família e a Instituição Escolar, quando se trata de um assunto tão pertinente e importante como é a educação sexual. As duvidas dos educandos precisam ser esclarecidas de maneira clara e objetiva, pois o constrangimento dos pais faz com que a escola se torne o principal espaço de educação sexual. Então é importante que as escolas invistam na formação dos/as professores/as porque seja por falta de preparação ou por desconhecimento de causa, o fato é que muitos/as professores/as continuam a ter dificuldades na abordagem da sexualidade. Para ilustrar esta afirmação, Emília Costa recorre a um exemplo extremo, mas bem elucidado do que pode suceder quando o professor não se encontra convenientemente preparado para lidar com determinadas situações na sala de aula. Uma história que, confessa a própria, a chocou bastante: "A meio de uma aula uma adolescente foi menstruada e não se apercebeu do fato. Os colegas começaram a rir-se e a professora, ainda jovem, não reagiu de forma positiva, perguntando-lhe, ao contrário do que seria de esperar, se a mãe nunca lhe tinha ensinado a andar protegida".
São exemplos como este que concluímos que o tipo de abordagem utilizada não se encontra relacionada com a idade ou com a formação pessoal de cada docente, mas está dependente, em grande medida, da motivação e da sensibilidade em relação aos problemas e à forma de lidá-los. Reconhece que uma formação adequada pode ajudar a desenvolver. É por isso que quando um aluno diz um "disparate" na aula, o professor, em vez de convidá-lo a sair, devia aproveitar a circunstância para abordar o assunto de uma "forma educativa"
De acordo com Sampaio (1995), a sexualidade deve ser orientada de forma a preparar o individuo para a vida, porém para educar é preciso que o educador esteja preparado para tal tarefa. Busca se considerar a sexualidade como algo inerente a vida e a saúde, que se expressa desde cedo no ser humano. Engloba o papel do homem e da mulher, o respeito por si e os estereótipos atribuídos e vivenciados em seus relacionamentos, o avanço da AIDS e da gravidez indesejada na adolescência, entre outros que são problemas atuais e preocupantes. Todos esses fatores denotam uma necessidade cada vez maior da inclusão da temática sexual no currículo escolar
Para Souza (1991) Educação Sexual é:
oferecer condições para que um ser assuma seu corpo e sua sexualidade com atitudes positivas, livre de medo, preconceito, vergonha, culpa bloqueios ou tabus. É um crescimento exterior e interior, onde há respeito pela sexualidade do outro, responsabilidade pelos seus atos, direito de sentir prazer, se emocionar, chorar, curtir sadiamente a vida. É ter direito a esse crescimento com confiança, graças às respostas obtidas aos seus questionamentos, podendo criticar, transformar valores, participar de tudo de forma sadia e positiva, sempre buscando melhores relacionamentos humanos.


A questão dos preconceitos que envolvem a sexualidade não tem origem na criança, mas no mundo e sociedade onde esta criança vive. É muito difícil trabalhar a sexualidade, pois mexemos com a nossa sexualidade, com nossos conceitos em relação a ela. A educação sexual passa pela educação do educador. O professor deve estar consciente da beleza e dignidade do sexo. Deve encarar com tranqüilidade a curiosidade da criança. A ausência de uma atitude, uma fala natural sobre a sexualidade vai gerar na criança a ansiedade de saber que o fará buscar a satisfação de suas curiosidades em outras fontes nem sempre recomendáveis. A criança usa muito seu corpo para expressar os seus desejos, seus anseios, seus sentimentos relacionando-se com o ambiente ao seu redor.

Francisca Simo de Sousa - Estudante de Pedagogia FAL.

COMO DEVEMOS ABORDAR A SEXUALIDADE NAS ESCOLAS?



A sexualidade de crianças, adolescentes e jovens, é preocupação escolar desde o século XVIII, só que vem se adaptando aos momentos históricos e culturais.
No século XVIII, a preocupação era com a masturbação, do século XIX ao XX, as doenças “venéreas” e o aumento de abortos clandestinos e no século XXI, a preocupação estar em capacitar jovens para a reprodução humana de forma saudável e responsável.
Em 1998, o Ministério da Educação incluiu a Orientação Sexual nos Parâmetros Referenciais Curriculares Nacionais para o ensino fundamental. Lá, afirma-se que, a partir da 5ª série, é importante que a escola possa oferecer um espaço específico (uma hora-aula semanal) para orientar, debater e tirar as dúvidas dos alunos sobre a sexualidade. Entretanto, como o tema tem caráter transversal, isto é, de aplicação desejável, porém não obrigatória, sua implantação definitiva na grade curricular as vezes esbarra no pensamento retrógado e mesquinho de que essa matéria poderia incentivar ou antecipar o relacionamento intimo entre os jovens.
Mais a quem se deve tal função? Aos pais ou aos professores?
Os pais, afirmam que não conseguem falar de sexo com seus filhos, porque no tempo deles isso não era permitido. Por outro lado, existem professores que não se sentem preparados para lidar com a temática, enquanto os que estão, temem o que os alunos vão fazer ou comentar ao chegar em casa.
Enquanto pais e responsáveis ficam indecisos de como fazer, os adolescentes e os jovens continuam agindo de forma incorreta, pois o acesso a grupos sociais, a mídia ou a internet, faz com que eles cheguem as suas próprias conclusões. Com isso há o aumento da gravidez não planejada, contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, violências, dentre outros casos, continuam aumentando de maneira absurda.
Como educadores temos que trabalhar estas crianças a partir da realidade que elas vivem e conhecem. Jamais devemos inventar ou esconder algo para elas, pois confundem a cabecinha delas.
Segundo Içami Tiba (1998, p.32) ”Ensinar é um gesto de generosidade, humanidade e humildade.” É necessário que os pais e professores se conscientizem que independente da idade, a sexualidade está presente e as dúvidas devem ser esclarecidas e discutidas, de maneira objetiva, simples com humildade, pesquisando quando as questões apresentadas pelos filhos e alunos fugirem ao conhecimento.
Portanto, como educadores, devemos contribuir para a formação do sujeito, como ser completo, não apenas no conhecimento intelectual, mas que ele possa se perceber como ser integral, com suas emoções, comportamentos, e que o mesmo possa a vir somar com as experiências e questionamentos feitos em sala de aula, mudando a sua trajetória de vida, não se deixando levar apenas por emoções, fantasias ou impulsos que mais tarde poderão acarretar em danos para sua personalidade, criando gravidez indesejada, doenças, etc.
Devemos trabalhar essas crianças com dinâmicas de conhecimentos afetivos, jogos, brincadeiras e principalmente, deixar que eles perguntem para tirar suas dúvidas, afinal somos educadores e devemos preparar essas crianças para um futuro melhor.


Mary de Souza Nascimento Fernandes - Esudante de Pedagogia FAL