sexta-feira, 29 de abril de 2011

Aprenda a elaborar sua Monografia.


APRENDA A ELABORAR SUA MONOGRAFIA.


Sabemos que hoje, as dificuldades são muitas e nem sempre temos a oportunidade de destinarmos um tempo específico para a elaboração do nosso trabalho final na faculdade, seja um Artigo Científico ou uma Monografia, mas é necessário.

Pensando nisso, o Prof. Varélio Gomes, estará facilitando neste sábado dia 07 de Maio, de 08h as 11h e de 14h as 17h, no Complexo Cultural da Zona Norte (UERN), contando assim com 07h de WORKSHOPPING, para juntos aprendermos na PRÁTICA como elaborar nosso TCC - Trabalho de Conclusão de Curso.

Com tudo, aqueles que se interessarem em participar me procurem ou me liguem, a senha está custando apenas R$30,00 (trinta reais), com VAGAS LIMITADAS.

Vale lembrar que este WORKSHOPPING terá Certificação e não será Aula de Metodologia, e sim da prática. É bom que se os colegas estiverem algum tema levem anotado, e saia de lá com um preprojeto da sua monografia ou artigo.

As senhas estarão disponivéis no valor de R$30,00 (trintas reais) até a sexta dia 06/05. Então garanta já a sua!!!

Atenciosamente,

Josenildo Barreto
Assit. da Coordenação de Pedagogia FAL
Sala 02 - 1° Andar - FAL Zona Norte
(84) 8894-3287/9411-0593/9911-5500

terça-feira, 5 de abril de 2011

ALGUNS TRABALHOS PARA AUXILIO DOS COLEGAS...


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Análise SWOT Cruzada

Prof. Maklany Felipe Página 1
Análise SWOT Cruzada
Para a SWOT Cruzada é necessário primeiramente ter o levantamento da análise ambiental clara, ou seja, que as forças e fraquezas tenham sido bem analisadas e que as oportunidades e ameaças bem identificadas. E para isso devem-se caracterizar objetivos/estratégias para cada uma das seguintes ligações:
Pontos fortes x Oportunidades = estratégia ofensiva / desenvolvimento.
Pegue cada um dos seus pontos fortes e cruze com Oportunidades;
O cruzamento poderá resultar em uma estratégia preferencialmente de ataque.
Estratégia SO (Força x Oportunidade), Tirar vantagem das forças:
Aqui temos o nosso potencial ofensivo e devemos desenvolver a melhor estratégia a fim de tirar o melhor da situação – Estratégia de Crescimento (Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detectadas).
Pontos fortes x Ameaças = estratégia de confronto
Pegue cada um dos seus pontos fortes e cruze com as ameaças identificadas;
O cruzamento poderá resultar em uma estratégia de defesa ou cruzamento nulo, ou seja, quando não deverá ser uma preocupação para a empresa.
Estratégia ST (forças x ameaças), Afastar as ameaças:
Aqui temos a nossa capacidade de defesa e dependendo da análise realizada podemos desenvolver uma estratégia de confronto, ou seja, de embate entre essas forças, mantendo a nossa capacidade defensiva – Estratégia de Defesa (Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças detectadas).
Pontos fracos x Oportunidades = estratégia de Reforço.
Pegue cada um dos seus pontos fracos e cruze com Oportunidades;
O cruzamento poderá resultar em uma estratégia de fortalecimento das debilidades.
Estratégia WO (Fraquezas x Oportunidades), Tirar vantagem das fraquezas:
Aqui temos à mostra nossa debilidade e devemos fortalecer ou amenizar, reforçando e/ou
eliminando essas fraquezas, a fim de usufruir das oportunidades que se apresentam (Desenvolver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades detectadas).
Pontos fracos x ameaças = estratégia defensiva
Pegue cada um dos seus pontos fracos e cruze com as Ameaças;
O cruzamento poderá resultar em uma estratégia defensiva possibilitando a redução das perdas.
Estratégia WT (fraquezas x ameaças), Reduzir as perdas:
Aqui temos uma situação de vulnerabilidade e devemos reduzir esses impactos.
* Gere o conjunto FINAL de estratégias e objetivos, que devem ser compatível com o que foi
estabelecido ou se deve ser revisto a SWOT para garantir que todos os pontos foram cobertos.

Análise SWOT

A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planeamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.

A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500 maiores corporações.

O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise, segundo PÚBLIO (2008) a análise SWOT foi criada por dois professores da Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland Christensen. Por outro lado, TARAPANOFF (2001:209) indica que a idéia da análise SWOT já era utilizada há mais de três mil anos quando cita em uma epígrafe um conselho de Sun Tzu: "Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças " (SUN TZU, 500 a.C.) Apesar de bastante divulgada e citada por autores, é difícil encontrar uma literatura que aborde diretamente esse tema.

O caminho mais indicado para entender o conceito da análise SWOT é buscar diretamente sua fonte: The concept of corporate strategy, do próprio Kenneth Andrews. Porém, uma leitura superficial dessa fonte frustra os mais afoitos por definições precisas e modelos práticos, pois o autor não faz nenhuma referência direta à análise SWOT em todo seu livro.

Objetivos e vantagens da análise SWOT

Objetivos

  • Efetuar uma síntese das análises internas e externas;
  • Identificar elementos chave para a gestão da empresa, o que implica estabelecer prioridades de actuação;
  • Preparar opções estratégicas: Riscos/Problemas a resolver.

Vantagens/Oportunidades

  • Realizar previsão de vendas em articulação com as condições de mercado e capacidades da empresa

Aplicação prática

Análise SWOT

Estas análise de cenário se divide em:

ambiente interno (Forças e Fraquezas) - Principais aspectos, que diferencia a empresa dos seus concorrentes (decisões e níveis de performance que se pode gerir).

ambiente externo (Oportunidades e Ameaças)- Corresponde às perspectivas de evolução de mercado; Factores provenientes de mercado e meio envolvente (decisões e circunstâncias externas ao poder de decisão da empresa). As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos.

Ambiente Interno

Strenghts - Vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.

Weaknesses - Desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.

Ambiente Externo

Opportunities - Aspectos positivos da envolvente com potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa.

Threats - Aspectos negativos da envolvente com potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa.

O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da organização. Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.

Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar de não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorá-lo com freqüência de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Evitar ameaças nem sempre é possível, no entanto pode-se fazer um planejamento para enfrentá-las, minimizando seus efeitos.

A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e das suas variáveis, Forças e Fraquezas; Oportunidades e Ameaças. Vão facilitar a análise e a procura para tomada de decisões na definição das estratégias de negócios da empresa.

Forças e Oportunidades - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detectadas.

Forças e Ameaças - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças detectadas.

Fraquezas e Oportunidades - Desenvolver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades detectadas.

Fraquezas e Ameaças - As estratégias a adoptar devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças.

Como podemos verificar a matriz SWOT ajuda a empresa na tomada de decisão ao nível de poder maximizar as oportunidades do ambiente em torno dos pontos fortes da empresa e minimizar os pontos fracos e redução dos efeitos dos pontos fracos das ameaças.

Devendo esta análise ser complementada com um quadro que ajude a identificar qual o impacto (elevado, médio e fraco) que os factores podem ter no negócio e qual a tendência (melhorar, manter e piorar) futura que estes factores têm no negócio.

A Matriz SWOT deve ser utilizada entre o diagnóstico e a formulação estratégica propriamente dita.[carece de fontes?]

A aplicação da Análise SWOT num processo de planejamento pode representar um impulso para a mudança cultural da organização.

Manual de Monografia - Cedido pelo Prof. Raimundo Luiz - FAL

MANUAL DE MONOGRAFIA

MONOGRAFIA é a descrição, através de um texto com formato pré-definido, de um estudo aprofundado de um assunto específico em alguma área, com o objetivo de esclarecer esse determinado tema e propor novas formas de organizá-lo e analisá-lo.

Uma monografia deve ser escrita em linguagem clara e objetiva. Um texto científico deve ser objetivo, preciso, imparcial, claro, coerente e impessoal. Os verbos devem ser conjugados na terceira pessoa do singular, nunca na primeira pessoa. O texto deve seguir uma seqüência lógica apresentando e explorando as idéias com precisão, as pesquisas, os dados, os resultados, sem prolongar-se por questões de menor importância.

ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

A monografia contêm as seguintes partes:

Capa

Folha de rosto

Folha de aprovação

Dedicatória (opcional)

Agradecimentos (opcional)

Epígrafe (opcional)

Resumo em português

Resumo em inglês

Lista de Ilustrações (opcional)

Lista de Abreviaturas e siglas (opcional)

Sumário

Introdução

Proposição

Revisão da literatura

Discussão

Conclusão

Referências

Anexo (opcional)

A seguir será descrito cada item da estrutura da monografia:

CAPA

Deve-se colocar o nome completo do autor na parte superior da página, o título no meio e a cidade e ano de apresentação no final da página.

FOLHA DE ROSTO

Essa folha contém os elementos essenciais a identificação do trabalho. Ë semelhante à capa, com adição de uma frase.

FOLHA DE APROVAÇÃO

Deve conter a data de aprovação, nome do curso, nome completo do coordenador do curso, orientador da monografia e local para assinatura dos mesmos.

DEDICATÓRIA (opcional)

Texto curto, no qual o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho a alguém por quem tem afinidade. Sua colocação é opcional. Não é necessário colocar título.

AGRADECIMENTOS (opcional)

Local em que o autor manifesta seu agradecimento àqueles que colaboraram para elaboração do trabalho. O agradecimento é feito de forma hierárquica, escrevendo o nome completo de cada indivíduo ou instituição. Sua colocação é opcional.

EPÍGRAFE (opcional)

É uma citação ou pensamento que embasou a pesquisa. É opcional. Não é necessário colocar título.

RESUMO EM PORTUGUÊS

Este texto é o resumo de todo o trabalho, deve ser elaborado após o término do mesmo. Portanto, deve conter o objetivo, a discussão dos principais aspectos e conclusão do trabalho, em um único parágrafo. Ele é composto por frases objetivas, não ultrapassar 500 palavras e não apresenta o recuo do parágrafo. Logo abaixo do resumo devem ser colocadas as palavras-chave, conforme ABNT NBR 6028 (Associação, 2005, p.2).

.RESUMO EM INGLÊS (Abstract)

Segue as mesmas características do resumo em português, mas traduzido para o inglês e incluindo as palavras-chave (Keywords).

LISTAS (opcional)

Neste local, após o Abstract, podem ser incluídas (opcional) algumas listas se o autor achar necessário, sendo elas: Lista de tabelas, Lista de Figuras e Lista de Abreviaturas e Siglas.

A Lista de Abreviaturas e Siglas é composta por todas abreviaturas e siglas que aparecem no trabalho, sendo colocadas em ordem alfabética seguidas das palavras ou expressões correspondentes escritas por extenso. As demais listas são elaboradas seguindo a ordem que os elementos em questão (tabelas ou figuras) aparecem no texto, colocando seu nome e a página onde se encontra.

SUMÁRIO

A função do sumário é mostrar a estrutura e conteúdo do trabalho e facilitar a consulta. Portanto, esta parte consta de todos os itens e sub-itens que aparecem após o sumário com as respectivas páginas onde iniciam. Deve ser escrito utizando a mesma ordem dos itens e sub-itens e a mesma grafia em que aparecem no texto.

INTRODUÇÃO

A introdução é a apresentação geral sobre o assunto, ligando o leitor ao tema, fornecendo uma visão global da pesquisa realizada, incluindo definições, histórico, pontos de vista e abordagens, situar o problema no contexto geral, razão de se fazer a pesquisa e objetivo geral. Não é muito extensa, utiliza cerca de 2 a 3 páginas, desaconselha-se colocar ilustrações nesta seção. É preciso citar alguns trabalhos relacionados.

A partir da introdução, e até a conclusão, os itens são numerados, portanto a introdução recebe o indicativo 1.

PROPOSIÇÃO

Descrever o(s) objetivo(s) gerais e específicos do trabalho. Pode ser escrito em uma única frase ou em tópicos. Conjuga-se o verbo no passado (Ex: O objetivo do presente estudo foi avaliar ...). A proposição recebe o indicativo 2.

REVISÃO DA LITERATURA

Neste capítulo encontra-se uma retrospectiva da literatura com a descrição dos trabalhos mais representativos a respeito do tema da monografia. Confeccionar um resumo fiel ao texto original, para cada artigo utilizado na monografia. Este resumo deverá conter o sobrenome do(s) autor(es), ano de publicação e o resumo propriamente dito.

A confecção dos resumos deve conter as seguintes informações (não necessariamente nessa ordem):

- Artigo de pesquisa experimental: objetivos, um breve resumo da metodologia, resultados e conclusão;

- Revisão de literatura: objetivos, apresentação atual do problema, conclusão;

- Artigo de caso clínico: objetivos, apresentação atual do problema, apresentação do caso clínico, conclusão.

O resumo não deve ser extenso (de 2 a 3 resumos por página), até o máximo de uma página para aqueles artigos mais importantes.

Se houver mais de um assunto, pode dividir a revisão da literatura em sub-ítens, mostrando a evolução do tema.

Cada resumo deve ser escrito em um parágrafo, sem colocar tópicos enumerados. E os resumos são apresentados em ordem cronológica, mostrando a evolução do tema. A Revisão da Literatura recebe o indicativo 3.

DISCUSSÃO

A discussão é a etapa nobre do trabalho, pois é apenas nesta parte que o autor manifesta sua opinião e desenvolve seu raciocínio. É desenvolvida por partes: inicia com justificativa, evolui para interpretação das explicações dos trabalhos encontrados na literatura, chegando a conclusões lógicas e objetivas.

Pode estabelecer relações e associações, analisar causa-efeito, esclarecer limitações, propor novos métodos e técnicas, explicar mecanismos e fatos, mostrar concordâncias e discordâncias de resultados e idéias, expressar a relevância do estudo, aplicabilidade e futuras perspectivas. Nesta seção pode-se incluir ilustrações e tabelas, recebendo o indicativo 4.

CONCLUSÃO

É a síntese direta e concisa das confirmações obtidas. Deverá ser obrigatoriamente coerente com a proposição, concluindo somente o que foi comprovado. Esta seção recebe o indicativo 5, e é a última a ser numerada.

REFERÊNCIAS

É o conjunto padronizado de elementos que favorece a identificação de documentos impressos ou registrados no todo ou em parte (ABNT), informando TODOS os trabalhos citados no texto. As referências dos trabalhos aparecem como uma listagem em ordem alfabética, seguindo rigorosamente as normas da Quinta Edição do Grupo de Vancouver (1997). Deve-se citar no rodapé a norma e abreviatura utilizadas (conforme exmplo).

As abreviaturas seguem o padrão do Index Medicus (http://www.ncbi.nlm.gov/entrez/jrbrowser.cgi).

As referências devem ser apresentadas em ordem alfabética e não devem ser numeradas. Deve-se citar o nome de até 6 autores, se o trabalho referenciado tiver mais que 6 autores, cite os 6 primeiros seguidos da abreviatura et al..

ANEXO (opcional)

Pode-se colocar em anexo materiais de caráter complementar não elaborados pelo autor, que este ache importante, citando o anexo no texto. Se houver mais de um anexo, numerar. Deve-se colocar o título de cada anexo.

CITAÇÃO

A citação é uma informação que o autor coloca em seu trabalho oriunda de outro texto, com o objetivo de esclarecer ou complementar suas idéias. A citação é escrita colocando o nome do autor (apenas com a letra inicial maiúscula) e o ano de publicação. A citação pode ser direta, indireta ou de outra citação.

A citação direta é quando coloca-se a mensagem com as próprias palavras do texto original. Neste caso coloca-se a frase entre aspas. (Exemplos: “Materiais de moldagem sofrem embebição ao permanecerem imersos em soluções desinfetantes.” (Lepe et al., 2002); Lepe et al. (2002) afirmaram que “materiais de moldagem sofrem embebição ao permanecerem imersos em soluções desinfetantes.” )

A citação indireta é aquela que o autor cita com suas palavras as explicação ou informações de outros trabalhos. (Exemplos: Os materiais utilizados para moldagem sofrem embebição quando ficam imersos em soluções desinfetantes (Lepe et al., 2002).; Lepe et al. (2002) afirmaram que os materiais utilizados para moldagem sofrem embebição quando ficam imersos em soluções desinfetantes.)

Citação de citação é quando utiliza-se informações de um texto, mas essas informações são originais de outro trabalho mais antigo e esse autor já está citando-as. Coloca-se a informação e a citação é feita da seguinte forma: autor original, ano original apud autor que citou, ano que foi citado (exemplo: Angle, 1902 apud Soares, 2007). Esse modo de citação deve ser evitado, deve sempre procurar obter o documento original.

FORMATAÇÃO

A monografia deverá ser impressa em folha A4 (21,0 x 29,7 cm) branca, com tinta preta, utilizando só a frente da folha. A fonte utilizada deverá ser Arial ou Times New Roman, com tamanho 12 para o texto, podendo ser maior (14 ou 16) o nome de cada seção.

O espaçamento entre linhas é duplo no texto e 1,5 no resumo e referências. E as margens:

  • Superior: 3,0 cm
  • Esquerda: 3,0 cm
  • Direita: 2,0 cm
  • Inferior: 2,0 cm

O espaço de parágrafo deve ser 2,0 cm da margem esquerda.

PAGINAÇÃO

As páginas da monografia devem ser contadas seqüencialmente a partir da capa, mas sua numeração só começa a aparecer após o sumário, ou seja, na introdução. Este número deve estar localizado no início da página e à direita.

ABREVIATURAS

Pode-se abreviar palavras, evitando assim repetições no texto. A primeira vez que a palavra aparecer no trabalho, a mesma deve ser escrita por extenso e colocada a abreviatura entre parênteses, depois pode-se utilizar apenas a abreviatura.

Exemplo: Articulação têmporo-mandibular (ATM)

ILUSTRAÇÕES

São consideradas ilustrações todas as figuras, gráficos, esquemas, fotografias, entre outros. Todas as ilustrações devem ser citadas no texto, podendo ser citada entre parênteses (figura1). Elas são numeradas seqüencialmente no trabalho com algarismos arábicos, independente da seção onde se encontram. O título de cada ilustração deve ficar abaixo da mesma, seguido do nome e número desta (exemplo- Figura 1: Aspecto inicial do paciente).

As ilustrações aparecem centralizadas no texto e o mais próximo possível do local que são mencionadas.

TABELAS

Seguem as normas do IBGE para tabelas.

Todas as tabelas devem ser citadas no texto, podendo ser citada entre parênteses (tabela 1). Elas são numeradas seqüencialmente no trabalho com algarismos arábicos, independente da seção onde se encontram. O título de cada tabela deve ficar acima da mesma, seguido do nome e número desta (exemplo- Tabela 1: Média e desvio padrão da resistência à microtração dos grupos estudados).

As tabelas aparecem o mais próximo possível do local que são mencionadas no texto.

COMO ESCREVER AS REFERÊNCIAS

Livro: Sobrenome iniciais do autor. Título do livro. Edição (se houver). Cidade: Editora; ano.

Artigo de periódicos: Sobrenome iniciais do autor. Título do artigo. Título do periódico. Ano; volume (número): página inicial-final.

Artigo de periódicos [suporte eletrônico]: Sobrenome iniciais do autor. Título do artigo. [periódico on line]. Ano [data de acesso]; volume (número) [quantidade de páginas]. Fonte eletrônica consultada.

Monografia, Dissertação e Tese: Sobrenome iniciais do autor. Título: subtítulo [categoria]. Cidade: Instituição; ano.

Trabalhos apresentados em Congressos: Sobrenome iniciais do autor. Título: subtítulo. In: Nome do Congresso; ano; local de realização. Local de publicação (cidade): Editora; data de publicação.

Metodologia Científica - Lidio Sânzio - FAL - 2011.1

A CIÊNCIA

1. Conceito

Entende-se por ciência, uma sistematização de conhecimentos, um conjunto de preposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos que se deseja estudar. São duas acepções:

1.1. a lato sensu, que representa apenas o significado de conhecimento;

1.2. e a stricto sensu, referindo-se não a um conhecimento qualquer, mas àquele que é obtido por meio da apreensão e do registro dos fatos, com a demonstração de suas constitutivas ou determinantes.

A ciência, através da evolução de seus conceitos, está dividida por áreas do conhecimento. Assim, hoje temos conhecimento das Ciências Humanas, Sociais, Biológicas, Exatas, entre outras. Mesmo estas divisões têm outras subdivisões cuja definição varia segundo conceitos de muitos autores. As Ciências Sociais, por exemplo, pode ser dividida em Direito, História, Sociologia, etc.

1.3. Como ciência compreende-se, também:

1.3.1. atividades que propõem a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas;

1.3.2. conhecimento certo do real pelas suas causas;

1.3.3. conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem obtido pela investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

1.4. Beaud (1996) considera que a arte do pensamento sistêmico (GONÇALVES, 2005) inclui:

1.4.1. aprender a reconhecer as ramificações e os corolários da ação que escolhemos;

1.4.2. conjunto de enunciados lógicos e dedutivamente justificados por outros enunciados;

1.4.3. conjunto de conhecimentos consistindo em percepção, experiências, fatos certos e seguros;

1.4.4. conjunto orgânico de conclusões certas e gerais, metodicamente demonstradas e relacionadas com o objetivo determinado;

1.4.5. estudos de problemas solúveis, mediante método científico;

1.4.6. forma sistematicamente organizada de pensamento objetivo;

1.4.7. acúmulo de conhecimentos sistemáticos.

1.5. Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. Portanto, podemos dizer que o conhecimento não nasce do vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, através de experiências, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos.

2. Tipos de conhecimento

2.1. Conhecimento empírico (ou conhecimento vulgar, ou senso-comum): é o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido através de ações não planejadas. Ex: A chave está emperrando a fechadura e, de tanto experimentarmos abrir a porta, acabamos por descobrir (conhecer) um jeitinho de girar a chave sem emperrar.

2.2. Conhecimento filosófico: é fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo ultrapassando os limites formais da ciência. Ex: “O homem é a ponte entre o animal e o além-homem” (Friedrich Nietzsche).

2.3. Conhecimento teológico: conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo. Ex: Acreditar que alguém foi curado por um milagre; ou acreditar em Duendes; acreditar em espíritos, etc.

2.4. Conhecimento científico: é o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica. Podemos dizer, então, que o conhecimento científico é racional e objetivo; atém-se aos fatos; transcende aos fatos; analítico; requer exatidão e clareza; comunicável; verificável; depende de investigação metódica; busca e aplica leis; explicativo; pode fazer predições; aberto e útil (GALLIANO, 1979). Ex: Descobrir uma vacina que evite uma doença.

3. Métodos

3.1. Dialética: a Dialética, processo e arte de se buscar uma verdade pelo diálogo e pela discussão, ou, tipo de lógica que interpreta os processos (históricos, p. ex.) como oposição de forças (antítese) que tendem a se resolver numa solução (síntese) é a força que nos impulsiona e nos mantém pensando, considerando sempre o objeto e as coisas à sua volta. A obrigação que temos em assumir a tarefa de pensar é dada pela realidade vital, porque esta realidade não pode ser negada, pois é experimentada e vivida. Conforme Turato (2003, p. 43 apud LEHFELD, 2007, p. 20) “a atitude científica é fi lha do bom senso, do espírito crítico que uma pessoa desenvolve geralmente desde uma idade [...]”. O primeiro aspecto que a análise de algo nos oferece é a apresentação de uma multidão de opiniões que o cerca. Mas, sobre estas opiniões empregamos a elegância em saber escolher o que melhor se adapta ao nosso juízo. Conota o sentido latino “eligentia”, condicionado ao prefixo “int” obtemos inteligência, signifi ca hábito de escolher. O termo elegância é um dos principais elementos da ética orteguiana (ORTEGA Y GASSET, 1883-1955). Por elegante entende-se o ser humano que nem faz, nem diz qualquer coisa, mas, faz o que é preciso fazer e diz o que é preciso dizer. Esses conceitos são aplicados quando a ciência é vista como um conjunto de atitudes e atividades racionais dirigidas ao sistemático conhecimento com objetivo limitado, capaz de ser submetido à verificação. Portanto, podemos compreender que o trabalho acadêmico é a exposição de um conhecimento. Expor organizadamente o conhecimento facilita a sua compreensão. “Escrever sobre as “Dificuldades do Trabalho Acadêmico”, “verbi gratia” (v.g., do latim=por exemplo), pode resultar num texto mais claro se os seus conteúdos forem explicitados de forma a expressar a organização do raciocínio que residiu às refl exões em que se funda” (RODRIGUES, 2007, p. 97).

3.2. Conceito de método: O método é o ornamento lógico e racional de atitudes e procedimentos empregados na demonstração da verdade. É um caminho, uma forma, uma lógica de pensamento. Temos o método dedutivo, o indutivo, o hipotético-dedutivo, o fenomenológico e o dialético. Através de métodos podemos atingir os resultados desejados. Conforme Neto (2006, p. 17)etimologicamente, “método (do grego “meta”=através de e “odós”=caminho) significa o caminho através do qual é possível encontrar a solução do problema proposto pela pesquisa”. Demo (1987, p.19) diz que “metodologia é uma preocupação instrumental [...] e a finalidade da ciência é tratar a realidade teórica e prática”. O autor ainda diz que a atividade básica da ciência é a pesquisa. Já a técnica é “um conjunto de preceitos ou processos de que se serve a ciência ou arte; é a habilidade para usar esses preceitos ou normas na prática. Toda ciência utiliza inúmeras técnicas na obtenção de seus propósitos” (MARCONI e LAKATOS, 2005, p.62). Distinguem-se primordialmente dois tipos de operações mentais na busca da verdade que são dois métodos considerados fundamentais de raciocínio:

3.2.1. a indução que vai do particular para o geral;

3.2.2. e a dedução que parte do geral para o particular. Mostrar como a conclusão deriva de verdades universais já conhecidas é proceder por via dedutiva sou silogística (“resolutio formalis”). Mostrar como uma conclusão é tirada da experiência sensível, ou, em outras palavras, resolver uma conclusão nos fatos dos quais nosso espírito a atrai como de uma matéria (“resolutio materialis”) é proceder por vias indutivas (GARCIA, 2000).

A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER

1. O valor da leitura

A leitura como atribuição de sentidos ao texto é importante para toda a nossa vida. O aprofundamento da vida acadêmico-científica passa a exigir do estudante uma postura de autoatividade didática e muita disciplina que será, sem dúvida, crítica e rigorosa (SEVERINO, 2007). O ensino superior não pode ir além de sua função de fornecer instrumentos para uma atividade criadora e, para dar início a um novo estilo de trabalho, o estudante precisa começar a ler e a ser feliz por estar lendo. Os seres humanos, a sociedade e a empresa são organismos vivos que aprendem e ensinam e, o que possibilita seu desenvolvimento harmonioso é o bem-estar do indivíduo. Vale ressaltar que aprendemos somente quando estamos motivados e a motivação é bioquímica (bio-psico-social) (GROSSI e BORDINI, 1999). A Antropologia diz que a língua materna serve não só para dizer quem somos, mas ajuda a pensar que somos, ou seja, pensamos o próprio pensamento da nossa língua. Quando aprendemos a ler ou a escrever, passamos por diversas intervenções por meio da escrita, que é suporte, quando se fala de procedimentos. Quando aprendemos a falar, provavelmente passamos por outros procedimentos. Para uma pessoa aprender a ler e a escrever, são utilizadas técnicas e procedimentos vinculados à história da escrita. Conforme Gil (2007, p. 57) “o conceito de aprendizagem é um dos mais importantes no domínio da psicologia. Refere-se às modificações nas capacidades ou disposições do ser humano que não podem ser atribuídas simplesmente à maturação”. Podemos observar na história e na filosofi a que o pensamento grego valorizava sobremaneira o intelecto, nossa capacidade de alcançar o conhecimento racional da verdade teórica e moral. Platão e Aristóteles julgavam que a mais elevada realização da vida humana só era alcançável por quem conseguisse obter esse conhecimento. “A vida é, não uma substância, mas um fenômeno de auto-eco-organização extraordinariamente complexo que produz autonomia” (MORIN, 2003, p. 21). Trabalho autônomo quer dizer que ele é fruto de um esforço do próprio pesquisador. Não significa desconhecimento ou desprezo da contribuição alheia, mas, ao contrário, capacidade e competência para manter um inter-relacionamento enriquecedor, portanto, “dialético com outros pesquisadores, com os resultados de outras pesquisas, e até mesmo com os fatos” (SEVERINO, 2007, p. 146). É provável que o aspecto mais crucial da compreensão epistemológica de uma produção científica seja, então, o conhecimento produzido e percebido como fonte de pesquisa. Podemos compreender que o valor da leitura deriva, em parte, do valor que tem a própria posse do conhecimento. De diversas maneiras, a posse de várias espécies de conhecimento é preciosa, e é ruim estar enganado acerca de assuntos importantes. Conseqüentemente, tentamos adquirir conhecimentos verdadeiros através da leitura e evitar crer em relatos falsos, pelo menos no que diz respeito a assuntos significativos, como a saúde e a felicidade. É assim que cada qual se vê diante da tarefa de ler um livro, um artigo em uma revista, (website) ou um jornal (COELHO, 2001). Dada a importância da leitura e a conscientização do aluno de que doravante o resultado do processo dependerá fundamentalmente dele mesmo, seja pelo seu próprio desenvolvimento psíquico e intelectual, seja pela própria natureza do processo educacional, precisamos de algumas diretrizes que nos permitem distinguir os tipos da leitura eficaz.

1.1. Tipos de leitura

1.1.1. análise textual: leitura do conhecimento; define unidade do texto; reconhece vocabulário, crenças e fatos dos autores.

1.1.2. análise temática: determina o problema; percebe seqüências das idéias do autor; domina as paralelas do tema central.

1.1.3. análise interpretativa: interpreta as idéias do autor; lê nas entrelinhas; critica o texto lido e constrói um juízo crítico.

2. O desafio está lançado

2.1. Esforço inicial: “A leitura pode ser oral ou silenciosa; técnica e de informação; de estudo; de higiene mental e de prazer” (SALOMON apud ANDRADE, 2007, p.7). Mas, o ato de ler ainda se constitui um problema no início da vida acadêmica e o mundo que nos rodeia é somente prova de nossas capacidades. Se quisermos mais alegria no mundo, devemos criar esta alegria no coração. Descobrimos, portanto, que, o que se quer fazer é fundamental para realizar os sonhos. As dificuldades fazem parte do crescimento e, é preciso ter vontade de superá-las à medida que elas aparecem. A neurolingüística (PNL) nos ensina que todo problema tem solução; apenas temos que ampliar a nossa capacidade de recursos e buscar estratégias para resolvê-lo. É com atitude pró-ativa que enfrentamos com coragem os desafios da leitura para realizarmos a tarefa da escrita. Agir com produtividade deve ser a meta de todo acadêmico para que possa criar um ambiente propício à auto-realização na manifestação de suas potencialidades e talentos tanto na leitura quanto na escrita.

2.2. Motivação: A leitura tem uma relação estreita com a motivação. Na medida em que nossas emoções atrapalham ou aumentam nossa capacidade de pensar e fazer planos, de seguir treinando para alcançar uma meta distante, ou, solucionar problemas estão definidos limites ao nosso poder de usar nossas capacidades mentais inatas e, assim, determinamos como nos saímos na vida. Na medida em que somos motivados por sentimentos de entusiasmo e prazer no que fazemos, esses sentimentos nos levam ao êxito (GOLEMAN, 2001). É preciso aprender a ler como é preciso aprender a pensar, sentir, agir, se relacionar e viver em grupo. Conforme Proetti (2006, p. 59) para o estudante “é muito importante elaborar um roteiro de trabalho antes de iniciar a leitura” como o é um planejamento de vida acadêmico-científica e o que se quer dela. E, “uma vez habilitado para compreensão de textos, o pesquisador estará em condições de realizar as atividades básicas que o introduzirão na produção de trabalhos acadêmicos” (BRESSER e JESUS, 2007, p. 12).