terça-feira, 16 de novembro de 2010

Por que abordar Sexualidade nas Escolas? O Resumo.


Irei direcionar alguns textos do trabalho que foi apresentado no ENIC dese ano na Faculdade para que seja dado norte para alguns colegas na execução do mesmo, principalmente em relação a este tema.

Sendo a escola um local privilegiado para educação, prevenção, formação e também promotor de transformações individuais e sociais, evidencia-se que ela precisa assumir ações adequadas que visem implementar um processo gradativo e sistemático de informação junto aos/as* adolescentes com o propósito de promover a saúde sexual e reprodutiva, contribuindo assim, para mudanças de comportamento, fortalecimento da autoestima e também na sua proteção contra as infecções ás DST-HIV/AIDS e a gravidez não planejada.
Nesta perspectiva, buscamos nos perguntar Por que abordar Sexualidade nas Escolas? Apesar de sabermos da necessidade de discutirmos essa temática em sala, enfrentamos um grande preconceito de uma parcela da sociedade que nos coloca como condutores da proliferação do sexo precoce na forma de indução e marginalização sem preceitos ou orientações favoráveis. Isso torna a classe vulnerável passando assim estes questionamentos para os pais.
No entanto, diante do grande impacto da epidemia da AIDS no Brasil, alguns paradoxos têm merecido a atenção dos profissionais da área. Se, por um lado, as informações sobre transmissão e prevenção do HIV têm sido maciçamente divulgadas, por outro, a epidemia vem apresentando um aumento progressivo no número de casos (MS, 1988), modificando seu perfil epidemiológico, atingindo jovens, mulheres, heterossexuais e também as camadas menos favorecidas, que seja no meio urbano como também no meio rural. Portanto, procura-se disseminar as informações juntos aos/as adolescentes e jovens por meio do protagonismo juvenil e pela discussão dos professores em sala de aula de forma transversal em suas disciplinas.
Tendo em vista essa problemática, faz-se necessário buscar caminhos que possam conduzir estes/as adolescentes a uma melhor qualidade de vida. Portanto, identificando estratégias que visem ampliar fatores que influenciam na proteção, prevenção e na promoção da saúde da população de adolescentes, uma dessas intervenções será de fornecer subsídios que possam propiciar a eles/as uma formação integral para o exercício da saúde sexual e reprodutiva, bem como a construção da plena cidadania. Neste contexto, percebe-se a necessidade de intervir de forma a beneficiar não só o/a adolescente mais também seus familiares.


*O termo os/as é utilizado em todo o texto para sinalizar a ideia de gênero se antepondo as questões lingüísticas vigentes. Apenas assumindo um papel informal dentro do gênero lingüístico.

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