Pedagogo. Psicopedagogo Clínico e Institucional. Professor. Coordenador Pedagógico. Consultor Institucional. Palestrante. Professor de Cursos.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Por que abordar Sexualidade nas Escolas? O Resumo - Conclusão.
Conclusão:
Abordar sexualidade nas escolas é um verdadeiro desafio e como os/as adolescentes e jovens sofrem cada vez mais com a influência da TV, de amigos, muitas vezes recebendo noções erradas e prejudiciais. Nós, educadores/as e pais, devemos manter um canal aberto com os/as adolescentes e jovens, os/as educando assim poderemos discutir e intervir no que não nos parecer correto.
A educação sexual em muitos momentos ocorre de maneira fragmentada ou equivocada, ficando para a instituição escolar toda responsabilidade sobre o assunto. Sendo um processo da vida inteira, necessário que haja um entrosamento entre a família e a Instituição Escolar, quando se trata de um assunto tão pertinente e importante como é a educação sexual.
Então é importante que as escolas invistam na formação dos/as professores/as porque seja por falta de preparação ou por desconhecimento de causa, o fato é que muitos/as professores/as continuam a ter dificuldades na abordagem da sexualidade
De acordo com Sampaio (1995), a sexualidade deve ser orientada de forma a preparar o individuo para a vida, porém para educar é preciso que o educador esteja preparado para tal tarefa.
Busca se considerar a sexualidade como algo inerente a vida e a saúde, que se expressa desde cedo no ser humano. Engloba o papel do homem e da mulher, o respeito por si e os estereótipos atribuídos e vivenciados em seus relacionamentos, o avanço da epidemia de AIDS e da gravidez não planejada na adolescência, entre outros que são problemas atuais e preocupantes. Todos esses fatores denotam uma necessidade cada vez maior da inclusão da temática sexual no currículo escolar.
Para Souza (1991) Educação Sexual é: oferecer condições para que um ser assuma seu corpo e sua sexualidade com atitudes positivas, livre de medo, preconceito, vergonha, culpa bloqueios ou tabus. É um crescimento exterior e interior, onde há respeito pela sexualidade do outro, responsabilidade pelos seus atos, direito de sentir prazer, se emocionar, chorar, curtir sadiamente a vida. É ter direito a esse crescimento com confiança, graças às respostas obtidas aos seus questionamentos, podendo criticar, transformar valores, participar de tudo de forma sadia e positiva, sempre buscando melhores relacionamentos humanos.
É muito difícil trabalhar a sexualidade, pois mexemos com a nossa sexualidade, com nossos conceitos em relação a ela. A educação sexual passa pela educação do educador. O professor deve estar consciente da beleza e dignidade do sexo. Deve encarar com tranqüilidade a curiosidade da criança. A ausência de uma atitude, uma fala natural sobre a sexualidade vai gerar na criança a ansiedade de saber que o fará buscar a satisfação de suas curiosidades em outras fontes nem sempre recomendáveis. A criança usa muito seu corpo para expressar os seus desejos, seus anseios, seus sentimentos relacionando-se com o ambiente ao seu redor.
Segundo Içami Tiba (1998, p.32) ”Ensinar é um gesto de generosidade, humanidade e humildade.” É necessário que os pais e professores se conscientizem que independente da idade, a sexualidade está presente e as dúvidas devem ser esclarecidas e discutidas, de maneira objetiva, simples com humildade, pesquisando quando as questões apresentadas pelos filhos e alunos fugirem ao conhecimento.
Portanto, como educadores, devemos contribuir para a formação do sujeito, como ser completo, não apenas no conhecimento intelectual, mas que ele possa se perceber como ser integral, com suas emoções, comportamentos, e que o mesmo possa a vir somar com as experiências e questionamentos feitos em sala de aula, mudando a sua trajetória de vida, não se deixando levar apenas por emoções, fantasias ou impulsos que mais tarde poderão acarretar em danos para sua personalidade, criando gravidez indesejada, doenças, etc.
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